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Vitamina C na expressão gênica de marcadores de estresse oxidativo em fibroblastos cultivados de pacientes com queimadura

Processo: 15/02161-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2015
Vigência (Término): 30 de setembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Alfredo Gragnani Filho
Beneficiário:Marcelo Moraes Trincado
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cirurgia plástica   Vitamina C   Estresse oxidativo   Expressão gênica   Permeabilidade capilar   Radicais livres   Peroxidação de lipídeos   Fibroblastos   Paciente com queimadura   Técnicas in vitro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse oxidativo | expressão gênica | Queimadura | vitamina C | cirurgia plástica

Resumo

Queimadura é um grande problema de saúde pública para o mundo. Ocorrem por ano, mais de 300.000 mortes causadas por acidentes com fogo, sem considerar as queimaduras por escaldo, queimaduras elétricas, queimaduras químicas e outras formas que não têm suas estatísticas disponíveis em níveis globais. Durante uma queimadura, a nível molecular, tanto a ativação do sistema complemento como a estimulação de neutrófilos intravasculares resultam na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). A atividade aumentada de histamina, reforçada pelas propriedades catalíticas da xantina oxidase, provoca progressivos aumentos locais na permeabilidade vascular. Subprodutos tóxicos da xantina oxidase, incluindo o peróxido de hidrogênio (H2O2) e o radical hidroxila (OH) parecem danificar diretamente estruturas dérmicas. A resposta inicial à queimadura é frequentemente associada com danos secundários a outros tecidos distantes do local lesado termicamente. Esta resposta parece ser mediada por EROs e neutrófilos ativados. A produção de EROs e ERNs em queimaduras pode ter implicações nas respostas mecânica, patolológica e de sinalização celular em órgãos afetados, causando danos às células do sistema imunológico, atacando componentes celulares e prejudicando proteínas, lipídeos e DNA. Os mecanismos de defesa contra o estresse oxidativo induzido pelos radicais livres envolvem: (I) mecanismos de prevenção, (II) mecanismosreparação, (III) as defesas físicas e (IV) defesas antioxidantes. Defesas antioxidantes enzimáticas incluem a superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx), catalase (CAT). Antioxidantes não enzimáticos são representadas por ácido ascórbico (vitamina C), alfa-tocoferol (vitamina E), glutationa (GSH), carotenóides, flavonóides, e outros antioxidantes (VALKO et al., 2007). A glutationa peroxidase é essencial para a conversão de glutationa em glutationa oxidada, quando o H2O2 é convertido em água. A vitamina C (ácido ascórbico) é um micronutriente solúvel em água, necessário para várias funções biológicas. Atua como cofator em reações enzimáticas, como na síntese de colágeno, e é um importante antioxidante no plasma humano, eliminando radicais livres e protegendo contra a peroxidação lipídica. Níveis plasmáticos reduzidos de vitamina C foram constatados em pacientes queimados que desenvolveram insuficiência múltipla de órgãos, em comparação com níveis mais elevados em pacientes que não desenvolveram falência múltipla de órgãos. Métodos: O presente estudo possui um desenho de pesquisa experimental, in vitro, intervencional, analítico, controlado, realizado em centro único. Os grupos de estudo serão divididos em: Cultura de fibroblastos com ácido ascórbico de pacientes com queimadura; Cultura de fibroblastos sem ácido ascórbico de pacientes com queimadura. A obtenção das amostras de pele necessárias para o desenvolvimento da pesquisa será realizada através do procedimento operatório padrão utilizado para o tratamento de queimados da Unidade de Terapia de Queimados -Disciplina de Cirurgia Plástica -UNIFESP-HU/HSP Objetivo: Avaliar a ação da vitamina C na expressão de 84 genes relacionados com o estresse oxidativo em fibroblastos dérmicos cultivados da pele de pacientes com queimadura. Comentários e considerações sobre a pesquisa: Espera-se que as células dérmicas tratadas com o ácido ascórbico, provenientes de pacientes com queimadura, quando comparadas ao grupo controle, alterem o padrão de expressão dos 84 genes relacionados ao estresse oxidativo que serão analisados.

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