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Avaliação de mediadores inflamatórios, interação com eosinófilos e o efeito dos inibidores de tirosina quinase nos mastócitos de pacientes com anemia falciforme

Processo: 15/16517-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2015
Vigência (Término): 31 de agosto de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Carla Fernanda Franco Penteado
Beneficiário:Myriam Janeth Salazar Terreros
Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/00984-3 - Doenças dos glóbulos vermelhos: fisiopatologia e novas abordagens terapêuticas, AP.TEM
Assunto(s):Anemia falciforme   Hematologia   Inflamação   Eosinófilos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anemia falciforme | eosinófilos | Inflamação | Tirosina quinase | hematologia

Resumo

Os mastócitos derivam de células-tronco hematopoiéticas e migram para os seus tecidos alvos como células imaturas. São células inflamatórias residentes no tecido conhecidas pelo seu papel na hipersensibilidade alérgica, mas foram recentemente implicadas em várias funções imune, vascular e sensorial, incluindo a dor. Nos últimos anos, a participação dos mastócitos em doenças inflamatórias crônicas, como a artrite reumatoide e esclerose múltipla tem sido cada vez mais descrita e sugerem que os mastócitos podem ser um alvo terapêutico valioso nestas doenças. A utilização de inibidores da enzima tirosina quinases (ITQ), através da inibição do receptor c-Kit presente nos mastócitos, têm sido eficazes no tratamento da artrite reumatoide, asma e esclerose múltipla. Os autores sugerem que quando utilizado em combinação com outros medicamentos disponíveis, os ITQs podem melhorar o manejo terapêutico dessas doenças. Recentemente, utilizando o modelo animal transgênico para anemia falciforme, Vincent e colaboradores (2013) mostraram que a ativação e desgranulação dos mastócitos contribuem para a fisiopatologia da dor na anemia falciforme, e o tratamento desses animais com o ITQ (imatinibe) melhorou a hiperalgesia e previnou a hipóxia/reoxigenação nesses animais. No entanto, o envolvimento dessa célula em outras manifestações clínicas da doença ainda não está esclarecido. Os mastócitos e eosinófilos são as principais células da inflamação alérgica, e estudos demonstraram que os mediadores dos mastócitos podem afetar os eosinófilos, e vice-versa. Nosso grupo vem demonstrando que os eosinófilos também tem um papel importante na fisiopatologia da anemia falciforme. Portanto, os objetivos desse projeto serão avaliar in vitro os mediadores liberados pelos mastócitos de pacientes com anemia falciforme, a influência do tratamento com ITQ na ativação e desgranulação dessas células. Em adição, investigar a influência da interação dos eosinófilos com os mastócitos na ativação celular. Estas análises serão feitas utilizando o equipamento Amnis ImageStream, equipamento que propomos adquirir neste projeto temático atual. O citômetro de fluxo com imagem ImageStream combina a técnica de citometria de fluxo com microscopia ótica e de fluorescência. Assim é possível visualizar a morfologia celular, sua marcação com imunofluorescência em conjunto com os resultados de citometria para cada célula. Assim este equipamento é ideal para investigar a ativação celular.

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