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Terrorismo de Estado e luta revolucionária na literatura e no cinema documentário argentino e brasileiro

Processo: 15/12748-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 30 de setembro de 2015
Vigência (Término): 29 de dezembro de 2015
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Graciela Alicia Foglia
Beneficiário:Graciela Alicia Foglia
Pesquisador Anfitrião: José Antonio Pérez Bowie
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Local de pesquisa: Universidad de Salamanca (USAL), Espanha  
Assunto(s):Ditadura   Documentário   Violência   Argentina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ângelo Callado Tapajós Andrade Herzog Ristum | Costantini Moyano Diez Desaloms Urondo ERP | ditaduras argentina e brasileira | literatura de testemunho argentina e brasileira | literatura latino-americana documentário | representações da violência no cinema documentário | Literatura e cinema documentário argentino e brasileiro

Resumo

No âmbito das reflexões sobre literatura de testemunho e memória, são analisados e comparados romances e documentários produzidos na Argentina e no Brasil cuja matéria é o terrorismo de Estado, que exterminou os projetos revolucionários dos anos sessenta e setenta do século XX. Busca-se traçar um quadro que permita entender as particularidades que aproximam e diferenciam as composições literárias e cinematográficas de ambos os países. O corpus está composto, no campo literário, por textos de autores que participaram na luta, armada ou não, e foram vítimas da violência repressiva; no cinematográfico, analisam-se documentários produzidos a partir dos anos dois mil, tendo em conta também o grau de envolvimento de seus realizadores com aquelas lutas. Duas hipóteses iniciais permitem interpretar aproximações e diferenças nas composições artísticas. Uma diz respeito aos processos de transição das ditaduras para as democracias, diferente em cada um dos países, que conduzem a políticas de memória também diferentes. A outra, sustenta que as particularidades nas obras artísticas de ambos os países se originariam não só em processos históricos e tradições literárias distintos, ou nas diversas formas de olhar e analisar o passado histórico, mas também no grau de confiança, diferente em cada país, em relação à existência de uma comunidade intelectual latino-americana que compartilharia uma mesma "estrutura de sentimento" (Raymond Williams). Tal confiança teria sido gerada pelos intensos debates sobre a função da arte e o lugar do intelectual, promovidos e desenvolvidos no âmbito da Casa de las Américas, discussão que atravessou, a partir da Revolução Cubana, o discurso intelectual dos anos sessenta e setenta na América hispânica, mas teve menor vitalidade e extensão no Brasil. (AU)

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