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Algumas contribuições para a compreensão de uma administração das paixões em contextos políticos atuais

Processo: 15/08894-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2015
Vigência (Término): 15 de maio de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Miriam Debieux Rosa
Beneficiário:Sérgio Eduardo Lima Prudente
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ideologia   Afeto   Psicanálise   Política e governo   Opinião pública   Discurso (oratória)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Afeto | Discurso | Identificações | ideologia | Laço | Paixões | Psicanálise

Resumo

Este projeto visa analisar a existência e as modalidades do que denominamos de administração das paixões em discursos ideológicos engendrados no atual panorama político brasileiro. Para tal objetivo, propomos fazer um duplo mapeamento que buscará sustentar conceitualmente a construção teórica sobre administração das paixões e também localizar evidências, a partir da coleta de material de análise, em discursos atuais na cultura brasileira. Atualmente observamos o acirramento de expressões passionais em nossa cultura. Talvez o aspecto mais intenso deste acontecimento pode ser observado no clima político. Tal fenômeno tem se intensificado, produzindo e autorizando discursos de ódio e violência cada vez mais comuns. Essa ocorrência vem no bojo de uma série de expressões interligadas que vão desde intolerância (racial, social, ideológica, de gênero), até modos de enlaçamentos amorosos determinados por lógicas de compatibilidade. No campo da política, o forte caráter ideológico e o aumento da tensão tem esvaziado os debates políticos de pautas urgentes. Compõem esse contexto os discursos de marketing, religiosos, jornalísticos que conduzem opiniões públicas. Nossa pretensão é analisar como modos de engendramentos discursivos que conduzem certos afetos como amor, ódio, ignorância e vergonha, identificando-os a favor ou contra certas determinações ideológicas. Nosso interesse recai sobre as consequências discursivas que uma possível administração das paixões e dos afetos pode provocar tanto como estratégia de controle e cooptação político/ideológica quanto como ação que direciona violências contra o outro. (AU)

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