Busca avançada
Ano de início
Entree

Na cena da ortografia: o gramatical, o agramatical e o equívoco no ensino de Jacques Lacan

Processo: 15/05873-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 01 de outubro de 2015
Vigência (Término): 31 de julho de 2016
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Marcos Aurélio Barbai
Beneficiário:Marcos Aurélio Barbai
Pesquisador Anfitrião: Jacqueline Authier-Revuz
Instituição Sede: Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (NUDECRI). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3, França  
Assunto(s):Análise do discurso   Inconsciente (psicologia)   Jacques Lacan   Ortografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agramatical | equívoco | gramatical | inconsciente | Jacques Lacan | ortografia | Análise de Discurso

Resumo

Propomos com esta pesquisa, ao trabalhar com o arquivo e o ensino do psicanalista francês Jacques Lacan, pensar três conceitos da história das ideias sobre a linguagem: o gramatical, o agramatical e o equívoco. Vivemos hoje, em nome do sintoma da normatividade, um apagamento teórico, político e simbólico que resulta no esquecimento da dimensão significante da gramaticalidade de uma língua. Escolhemos, como fato de análise, a ortografia, pois acreditamos que o estudo desta ocorrência material, nas línguas, pode nos permitir contrastar estes conceitos, produzindo um retorno a um discurso sobre a língua. A ortografia, uma estrutura da ordem das relações do escrito com a linguagem, é um lugar de assujeitamento à língua, um ato de manifestação do significante. Apostamos na ideia de que o erro ortográfico, fato de natureza fonográfica e gramatical, é uma ranhura na linguagem, uma trama do nonsense na consistência do corpo da língua. O objetivo deste trabalho é o de colocar a gramaticalidade na rubrica da operação significante. O gramatical, o agramatical e o equívoco são assim discursividades que prescindem do fato de que há um dizer cuja lógica é a da incidência da linguagem no corpo. Com este trabalho de investigação queremos construir a ideia de que o inconsciente é gramatical, e de que o gramatical é da ordem do inenunciável de uma língua. Ao articular o campo da Análise de Discurso, em uma relação com a Psicanálise, buscamos vestígios no corpus lacaniano que nos possibilite adentrar, no arquivo das Ciências da Linguagem, de modo a formular práticas de análise na história.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)