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Efeito da lectina ArtinM na resposta imune celular de pacientes com paracoccidioidomicose

Processo: 15/12456-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de julho de 2015
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Maria Heloisa Souza Lima Blotta
Beneficiário:Kamille Quisper Coelho Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/12516-4 - Efeito da lectina ArtinM na resposta imune celular de pacientes com paracoccidioidomicose, AP.R
Assunto(s):Paracoccidioidomicose   Imunomodulação   Imunologia clínica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunomodulação | paracoccidioidomicose | Imunologia Clínica

Resumo

A paracoccidioidomicose (PCM), causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis, é a micose sistêmica mais prevalente no Brasil. As principais formas clínicas da PCM são: a forma juvenil ou aguda (FJ), mais grave e disseminada, caracterizada por resposta imunológica predominante do tipo Th2, e a forma adulta ou crônica (FA), caracterizada por uma resposta imunológica do tipo Th1 e Th17. Há também indivíduos que entram em contato com o fungo, porém não desenvolvem sinais clínicos da doença. Estes desenvolvem uma resposta celular vigorosa contra antígenos do fungo do padrão Th1. Apesar dos significativos avanços na terapia antifúngica, sua eficácia ainda é limitada por fatores como terapia prolongada, toxicidade, efeitos colaterais e relapsos. Frente a isso, tornam-se necessários tratamentos seguros, alternativos ou complementares à quimioterapia. A lectina ArtinM, extraída da semente da jaca (Artocarpus heterophyllus), apresenta atividade imunomoduladora contra vários patógenos intracelulares, inclusive no modelo de infecção experimental por P. brasiliensis. A administração profilática ou terapêutica da lectina a camundongos infectados com P. brasiliensis proporcionou o desenvolvimento de uma resposta Th1 balanceada por IL-10, a qual resultou em uma redução da carga fúngica nos órgãos dos animais tratados com a lectina, enquanto manteve uma inflamação controlada. O presente projeto propõe uma avaliação do papel da lectina ArtinM na imunomodulação da PCM humana. Para tal, pretende-se verificar o efeito da ArtinM na resposta linfoproliferativa e produção de citocinas por células mononucleares do sangue periférico, monócitos e neutrófilos de pacientes com PCM (FA e FJ) e controles saudáveis. Também será avaliada sua ação sobre células dendríticas geradas a partir de monócitos do sangue periférico, no que concerne a maturação e capacidade de induzir a diferenciação de diferentes subpopulações de linfócitos T. Acreditamos que os resultados deste estudo poderão contribuir para o melhor entendimento da imunopatologia da PCM e para identificar novas estratégias terapêuticas.

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