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Malária aviária e pinguins no Brasil: estudo epidemiológico e patológico de uma enfermidade com potencial risco à conservação da avifauna

Processo: 15/05160-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2015
Vigência (Término): 31 de maio de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Jose Luiz Catao Dias
Beneficiário:Ana Priscila Perini de Araújo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:10/51801-5 - Malária aviária e pinguins no Brasil: estudo epiemiológico e patológico de uma enfermidade com potencial risco à conservação da avifauna, AP.TEM
Assunto(s):Cultura de células   Malária aviária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura celular | Imunologia | malária | Pinguins | Medicina Veterinária

Resumo

O pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), habitante da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas, visita a plataforma continental brasileira durante sua migração invernal. Uma fração significativa destes animais atinge nossas praias com saúde debilitada, recebendo atendimento em Centros de Reabilitação (CR) distribuídos no litoral brasileiro. Uma das principais doenças infecciosas que acometem estes animais é a malária aviária, responsável por parte da alta taxa de mortalidade observada. Portanto, valendo-se de métodos biomoleculares, sorológicos, patológicos e hematológicos, o projeto visa contribuir para a compreensão do processo anatomopatológico e dos padrões epidemiológicos da infecção malárica em pinguins-de-Magalhães de CRs e mantidos em cativeiro e, neste contexto, inferir sobre o potencial impacto desta doença para a conservação destas aves marinhas. Os sistemas imunoenzimáticos (ELISA) são considerados de grande utilidade para o diagnóstico de diversas infecções devido à sua alta sensibilidade, simplicidade de execução e rapidez (Guthmann et al., 2002). No caso da malária aviária, ensaios de ELISA que permitem a pesquisa de anticorpos antígeno-específicos de classes distintas podem representar um bom indicador da fase de infecção dos animais, ou seja, fase aguda com altos títulos de IgM e produção de IgG na fase de convalescença da doença. Para tanto, iremos utilizar anticorpos policlonais produzidos em camundongos em resposta a imunização com os fragmentos Fc de IgM e IgG de pingüim. Este ensaio permitirá, portanto, sugerir exposição presente (altos títulos de IgM) ou passada (altos títulos de IgG) da ave ao plasmódio em função da detecção do padrão de resposta imune humoral específica. Outra alternativa de ELISA para a determinação da malária aviária está fundamentada na utilização de anticorpos monoclonais específicos contra os fragmentos Fc de IgG e IgM de pinguim. A primeira técnica para obtenção de anticorpos homogêneos ou monoclonais de especificidade definida foi descrita por Georges Köhler e Cesar Milstein em 1975. A obtenção de anticorpos monoclonais baseia-se na fusão de um linfócito B produtor de anticorpo de especificidade única com células de mieloma, um tipo de tumor de linfócito B, não secretor de anticorpo e imortal. As células híbridas ou hibridomas podem ser mantidas in vitro indefinidamente e possuem a capacidade de secretar anticorpos com especificidade definida (monoclonais) em grandes quantidades independentemente do uso de animais. (AU)

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