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Análise da interferência do uso de medicamentos prescritos para gestantes sobre os recém-nascidos

Processo: 15/05795-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2015
Vigência (Término): 30 de junho de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Carlos Alberto Lazarini
Beneficiário:Enrique Caetano Raimundo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Neonatologia   Gestantes   Recém-nascido   Prescrições de medicamentos   Avaliação de medicamentos   Registros médicos   Distribuição qui-quadrado   Estudo observacional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Gestantes | medicamentos | recém-nascidos | Neonatologia

Resumo

A gestação é um momento de ansiedade e expectativas para toda mulher em que há a exposição de dois organismos às interferências do meio interno e externo. Até a década de 60, acreditava-se que a barreira placentária era intransponível, até que malformações fetais decorrentes do uso da Talidomida por gestantes, que afetou milhares de crianças em todo o mundo, mostraram o contrário. Numa tentativa de padronizar e orientar a prescrição de medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA) introduziu as categorias de risco dos medicamentos utilizados por gestantes, classificando-os por um sistema de 5 letras com risco crescente: A, B, C, D e X. Contudo, a lacuna de conhecimento sobre o tema ainda é grande. Pesquisas clínicas nessa área são escassas uma vez que aspectos éticos e morais limitam a realização de trabalhos randomizados em gestantes cuja segurança dos medicamentos para o feto é desconhecida. Trabalhos observacionais são considerados alternativas viáveis e importantes para pesquisas na área visto o grande número de medicamentos a que as mulheres são expostas durante toda a gestação. Em trabalho recente do grupo de pesquisa em Farmacoepidemiologia da Faculdade de Medicina de Marília, verificamos o uso de medicamentos, prescritos e não-prescritos, em uma amostra randomizada de 401 gestantes da cidade de Marilia, no ano de 2014. Verificou-se uma média de 2,18 medicamentos por gestante, excluindo-se vitaminas e sulfato ferroso, dos quais 9,7% pertenciam à categoria A do FDA, 68% à B, 20,6% à C e 1,6% à D. Não foi encontrado uso de medicamento da classe X. Dando continuidade a essa pesquisa, o presente estudo tem como objetivo avaliar se os medicamentos usados durante a gestação interferem nos parâmetros do parto (tipo de parto e idade gestacional) e do RN (Apgar, comprimento, peso, perímetro cefálico). Esses dados serão obtidos dos prontuários das 401 usuárias das Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família estudadas no trabalho anterior. Os dados serão digitados em planilhas do Excel 2000 for Windows. As análises estatísticas serão realizadas com o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 17.0 for Windows. As análises inferenciais serão realizadas por meio do Teste de Qui-Quadrado de Pearson e a extensão do teste Exato de Fisher, com nível de significância de p d 0,05. Outros testes, que a equipe colaboradora do Departamento de Saúde Materno Infantil da Faculdade de Saúde Pública - FSP/USP representado em nosso trabalho pela Dra. Flávia Cristina Goulart considerar necessários, poderão ser realizados. Respeitando-se os preceitos da ética em pesquisa com seres humanos, o trabalho somente será iniciado após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Marília e pelo Conselho Municipal de Avaliação em Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de Marília (COMAP).

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