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Intervenção cirúrgica e tratamento fisioterapêutico no câncer de mama: efeitos na cinemática escapular, dor e função do ombro em mulheres afetadas

Processo: 15/02354-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2015
Vigência (Término): 31 de agosto de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Tania de Fatima Salvini
Beneficiário:Angélica Viana Ferrari
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):16/04696-8 - Intervenção cirúrgica e tratamento fisioterapêutico no câncer de mama: efeitos na cinemática escapular, dor e função do ombro em mulheres afetadas, BE.EP.IC
Assunto(s):Reabilitação (terapêutica médica)   Fisioterapia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Membro Superior | Reabilitação | Tumores Mamários | Fisioterapia

Resumo

Introdução: As principais disfunções do membro superior relacionadas ao pós-operatório do câncer de mama, como limitações funcionais e fraqueza muscular, já foram estudadas. O movimento tridimensional da escápula pode ser alterado após o tratamento cirúrgico desta condição, mas ainda faltam estudos conclusivos sobre este tema. Embora programas de reabilitação do membro superior sejam recomendados após a cirurgia do câncer de mama, a grande variabilidade nos protocolos de intervenção, associados à falta de grupo controle, dificultam a comparação entre os estudos. Objetivo: Identificar as possíveis alterações do movimento tridimensional da escápula, durante a elevação do braço, em mulheres após a cirurgia de câncer de mama e submetidas a um programa padronizado de intervenção fisioterapêutica. Avaliar também a dor, a função dos membros superiores e a qualidade de vida. Material e método: Serão avaliadas 25 mulheres com diagnóstico clínico de câncer de mama e 25 mulheres saudáveis, sem história de doenças osteomioarticulares nos membros superiores, pareadas por idade e índice de massa corporal. Serão realizadas duas avaliações pré-cirúrgicas no mês anterior ao tratamento cirúrgico do câncer de mama (com intervalo de uma semana entre cada uma) e duas avaliações pós-cirúrgicas: a primeira, após 4 semanas pós-operatório, quando as pacientes já receberam 8 sessões (2x/semana) de tratamento fisioterapêutico para o membro superior (mobilização passiva glenoumeral e escapular, massagem cicatricial, drenagem linfática, exercícios de alongamento e ativos livres); a segunda, após 8 semanas pós-operatório, quando as pacientes completarem 16 sessões (2x/semana) de fisioterapia para o complexo do ombro (exercícios de fortalecimento e alongamento). Em cada avaliação, a cinemática escapular bilateral será analisada por meio de um dispositivo de rastreamento eletromagnético, durante o movimento de elevação do braço no plano da escápula, no grupo com câncer de mama. No grupo saudável, o lado avaliado será correspondente ao lado, dominante ou não-dominante, operado. A amplitude dos movimentos de abdução, flexão, rotação lateral e rotação medial do braço será avaliada por meio de um inclinômetro digital e a força dos músculos abdutores e rotadores laterais será avaliada por meio de um dinamômetro digital. A dor será avaliada por meio da Escala analógica visual (EVA), a função dos membros superiores será avaliada por meio do questionário Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) e a qualidade de vida, por meio do questionário Medical Oucomes Study 36-item Short Form Health Survey (SF36). A análise estatística incluirá o exame das variáveis, qualitativas e quantitativas. Os testes estatísticos serão aplicados de acordo com a normalidade dos dados e será adotado um nível de significância de 5% para comparações das variáveis ao longo das avaliações. Resultados esperados e implicações clínicas do estudo: Fornecer informações sobre a biomecânica do ombro de mulheres submetidas a tratamento cirúrgico para câncer de mama e a um programa padronizado e reprodutível de fisioterapia, particularmente em relação aos padrões de movimentos da escápula e função dos membros superiores, com objetivo de subsidiar a reabilitação do movimento do ombro no período pós-operatório. (AU)

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