Bolsa 15/03953-4 - Thalassophryne nattereri, Integrinas - BV FAPESP
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Modulação da expressão de integrinas em neutrófilos pelas Natterinas

Processo: 15/03953-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2015
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Monica Valdyrce dos Anjos Lopes Ferreira
Beneficiário:Sara Regina Pereira Cardoso
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07467-1 - CeTICS - Centro de Toxinas, Imuno-Resposta e Sinalização Celular, AP.CEPID
Assunto(s):Thalassophryne nattereri   Integrinas   Neutrófilos   Inflamação   Venenos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Inflamação | integrinas | Natterinas | neutrófilos | Thalassophryne nattereri | Imunologia

Resumo

O veneno do peixe peçonhento Thalassophryne nattereri é composto de proteínas dotadas de propriedades proteolíticas, miotóxicas e desprovida da atividade fosfolipase. Com relação a ação inflamatória o veneno T. nattereri demonstraram que após a injeção desse veneno no coxim plantar de camundongos, há liberação de importantes citocinas inflamatórias como: TNF±, IL1² e IL6, entretanto acompanhado de uma pobre resposta inflamatória celular. Além disso, foi verificado que o veneno afeta a viabilidade de celular mononucleares (J774A1) em cultura. Alguns estudos também demonstram que há uma alteração na estrutura extracelular de coxim plantar dos camundongos pela ativação de mataloproteinas de matriz MMP2 MMP9, além de diminuir o conteúdo de fibras colágenas durante fase de cicatrização da lesão. Também foi constatado que o veneno afeta a organização do citoesqueleto celular e a formação de pseudopodia de células epiteliais. Dados recentes demonstram uma ação anti-inflamatória das Natterinas no rolamento de leucócitos na microcirculação de camundongos, indicando um papel regulador de inflamação, visto que o efeito anti-inflamatório é depende de receptores TLR2 TLR4 e da sinalização MYD88, permitindo sugerir que seu efeito é antagônico de TLR. Além disso, a inibição do rolamento pelas Natterinas não está associada a indução de degradação de proteínas sinalizadoras nem com a produção do antagonista de receptor IL1 e IL10. O efeito inibitório sobre o rolamento de leucócitos é dependente da atividade da proteína PI3K e da atividade serino/treonino fosfatase de tipo1 (PP1). Sabendo que as Natterinas apresentam papel fundamental na redução do recrutamento de neutrófilos para tecido inflamado, resta investigar se a ausência das células nos tecidos poderia estar relacionada ao efeito inibitório das Natterinas pela expressão das moléculas de adesão como as integrinas nos leucócitos. (AU)

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