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Correlação entre a carga parasitária esplênica e expressão de PD1 em células T de cães naturalmente infectados por Leishmania spp

Processo: 14/26403-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de abril de 2015
Vigência (Término): 31 de março de 2016
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Valéria Marçal Felix de Lima
Beneficiário:Bruna Yukie Nakaguma Sato
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária (FMVA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Imunologia veterinária   Leishmaniose visceral   Cães   Leishmania   Linfócitos T   Apoptose   Resposta imune
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cão | Leishmaniose visceral | Pd1 | Imunologia Veterinária

Resumo

A Leishmaniose Visceral (LV) no homem é uma doença crônica e frequentemente fatal se não tratada e está em franca expansão com avanço também no estado de São Paulo, em regiões com características urbanas como Araçatuba. Segundo a Secretária de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, a doença está em expansão com alta taxa de mortalidade, sendo que a região de Araçatuba concentra o maior número de casos do estado. A LV canina constitui um grave problema de Saúde Pública, pois os animais infectados são potentes transmissores do parasito para humanos através do vetor flebotomínio, e a doença canina é mais prevalente que a doença humana, normalmente os casos caninos precedem os casos humanos. O cão é, portanto, um alvo importante nas medidas de controle. A progressão da infecção canina é acompanhada por falha na imunidade celular com apoptose de linfócitos T e produção de citocinas que suprimem a função dos microbicidas dos macrófagos, a supressão das células T é bem documentada, porém os mecanismos que levam a falha na reposta imunológica são pouco conhecidos. Recentemente o envolvimento do receptor PD-1 co-estimulador negativo nas respostas adaptativas em doenças infecciosas crônicas tem sido relatado. Esse receptor presente nas células imunes quando ligado ao seu contra-receptor PD-L1 ou PD-L2 desencadeia sinais inibitórios que levam a desativação das células T ou mesmo apoptose. Porém nenhum estudo avaliou se a supressão da resposta celular em cães com leishmaniose visceral tem relação com essas moléculas. Assim pretende-se verificar nos cães naturalmente infectados se a falha de imunidade celular e o aumento da carga parasitária pode ser decorrente da expressão de moléculas coestimulatórios negativas. Para tal, a expressão de PD1 e seus ligantes será avaliada e será quantificada a carga parasitária. O conhecimento desse estudo pode ser útil no desenho de drogas imunoterapeuticas.

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