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Prevenção de transtornos alimentares e obesidade: validação de instrumentos e adaptação transcultural de um programa para promoção de imagem corporal positiva em crianças brasileiras

Processo: 14/16084-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2015
Vigência (Término): 31 de agosto de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Sebastião de Sousa Almeida
Beneficiário:Gabriela Salim Xavier Moreira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Imagem corporal   Crianças   Obesidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:crianças | Imagem Corporal | obesidade | prevenção | transtornos alimentares | Transtornos Alimentares e Obesidade

Resumo

Diante de prevalência dos quadros de Transtornos Alimentares (TAs) e Obesidade, bem como dos comportamentos de risco que precedem seu desenvolvimento, somados às dificuldades e custos dos tratamentos disponíveis, torna-se necessária a implementação de estratégias preventivas no contexto brasileiro. Ademais, para verificação dos efeitos dessas intervenções devem ser empregados instrumentos avaliativos cujas propriedades psicométricas foram satisfatoriamente avaliadas para amostra estudada. Assim, o objetivo principal do estudo é adaptar o programa "Everybody is different" para o contexto brasileiro e aplicá-lo em uma amostra de crianças brasileiras com idades entre 10 e 12 anos matriculadas em escolas de Ensino Fundamental. Também será objetivo do presente estudo adaptar e validar dois instrumentos já traduzidos para o contexto brasileiro, mas não empregados na população infantil - Escala de Apreciação Corporal (BAS) e Questionário de Atitudes Socioculturais em Relação à Aparência (SATAQ-3) - e validar um instrumento já traduzido, o Teste de Atitudes Alimentares para crianças (ChEAT). Inicialmente o projeto será submetido ao comitê de ética em pesquisa da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP) e mediante sua aprovação será iniciada a coleta de dados. A primeira parte do estudo consistirá no processo de adaptação e validação dos referidos instrumentos. BAS e SATAQ-3 serão submetidos a um comitê de juízes para adaptação de seus itens a população alvo do estudo. Em seguida, serão recrutados aproximadamente 300 estudantes com as idades mencionadas, matriculadas em escolas de Ensino Fundamental. Além das duas escalas acima, as crianças responderão ao ChEAT e serão medidas e pesadas. As propriedades psicométricas dos instrumentos serão verificadas pela consistência interna e correlação entre os escores teste-reteste (precisão); pela análise fatorial exploratória (validade de construto) e correlação entre os escores e estados nutricionais (validade de critério). A segunda parte do estudo será a adaptação transcultural das atividades do programa, respeitando as recomendações para adaptação de instrumentos (traduções, síntese das traduções, retrotraduções, síntese das retrotraduções e comitê de juízes). A versão adaptada do protocolo será aplicada em aproximadamente 100 crianças, de ambos os sexos, com o mesmo perfil da primeira fase do estudo (grupo experimental). Outras 100 crianças serão simultaneamente testadas, mas não receberão nenhuma intervenção (grupo controle). O pré-teste será conduzido de modo semelhante para ambos os grupos, iniciando-se pela coleta dos dados sociodemográficos dos pais das crianças, seguidos da aplicação do Critério de Classificação Econômica Brasil. A testagem das crianças será feita em grupos, em sala de aula, com duas pesquisadoras treinadas para auxiliar a supervisionar as crianças. Além dos instrumentos acima serão aplicados: Escala de Autoestima de Rosemberg, Escala de Figuras de Silhuetas para crianças (EFS) e Escala da Avaliação da Insatisfação Corporal (EEICA). A EFS será aplicada individualmente antes da coleta das medidas antropométricas, após o término dos questionários anteriores, em outra sala, respeitando a privacidade das crianças. Após a fase do pré-teste será iniciada a fase de intervenção para o grupo experimental, consistindo em 9 sessões semanais que serão realizadas em locais, dias e horários pré-determinados de acordo com as disponibilidades da escola e dos alunos. As sessões serão conduzidas pela pesquisadora principal, com experiência em estudos sobre imagem corporal, e auxílio de uma pesquisadora assistente. Após o término da fase de intervenção, será iniciada a fase de pós-teste, repetindo-se o mesmo procedimento realizado no pré-teste. A análise estatística dos dados consistirá em análises descritivas das variáveis estudadas e comparações dos escores médios dos grupos controle e experimental ao longo do tempo (pré e pós-teste), com auxílio da ANOVA. (AU)

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