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A dexametasona administrada pela via subaracnóidea é tóxica à medula espinal e meninges de coelhos?

Processo: 14/23740-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2015
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Eliana Marisa Ganem
Beneficiário:Ricardo dos Santos Zuza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Anestesiologia   Anestesia endovenosa   Medula espinhal   Tecido nervoso   Neurotoxicidade   Dexametasona   Coelhos   Revisão sistemática   Técnicas histológicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:coelho | Dexametasona | neurotoxicidade | punção subaracnóidea | toxicidade meníngea | Anestesiologia

Resumo

Resultados de revisão sistemática e metanálise mostraram que a dexametasona utilizada como coadjuvante do anestésico local quando administrada pela via perineural prolongou a duração do bloqueio sensitivo/analgesia. Alguns autores descreveram que a dexametasona, independentemente da via de administração (perineural ou intravenosa), prolongou a duração da analgesia do bloqueio interescalênico com ropivacaína. Ainda outros encontraram aumento no tempo de duração da analgesia quando empregaram o fármaco pela via perineural, em bloqueio do nervo ciático, porém com duração semelhante ao da dexametasona utilizada pela via intravenosa. Contrastes iodados, corticosteróides administrados no espaço peridural e no subaracnóideo, trauma, sangue, quimioterápicos, preservativos e conservantes contidos em muitas soluções, contaminantes como detergentes e até mesmo anestésicos locais, foram associados à aracnoidite adesiva. A injeção subaracnoidea de betametasona e de metilprednisolona desencadeou aracnoidite adesiva em cães. Em coelhos a injeção peridural de metilprednisolona não desencadeou alterações histológicas nas meninges. Em ratos a injeção subaracnóidea da triancinolona, através de cateter implantado cronicamente, não causou alterações histológicas do tecido nervoso e não avaliou as meninges. O objetivo deste estudo será avaliar os efeitos histológicos que a dexametasona administrada no espaço subaracnóideo, determina sobre o tecido nervoso da medula espinal e das meninges de coelhos. Método- Serao utilizados 20 coelhos adultos jovens, com pesos entre 3000 g e 5000 g e medula espinal entre 38 e 40 cm fornecidos pelo Bioterio do Campus de Botucatu da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho". Na seleção dos animais serao excluídos aqueles que não apresentarem aspecto sadio e serão divididos em 2 grupos(G):G1 solução fisiologica a 0.9%, dexametasona 0,37 mg.kg-1. Após jejum de 12 h com livre acesso a água os animais serão anestesiados com cetamina e xilazina e submetidos a punção subaracnóidea para administração de uma das soluções previamente sorteadas. Após a recuperação da anestesia venosa e durante 21 dias de cativeiro serão avaliados quanto a motricidade e sensibilidade dolorosa. Serão então sacrificados por decapitação sob anestesia venosa e retirada a porção lombar e sacral da medula e meninges para exame histológico por HE e GFAP.

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