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Do cotidiano ao absurdo: um flanar por São Paulo

Processo: 14/21299-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2015
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Sylvia Caiuby Novaes
Beneficiário:Gabriel Loureiro Magalhães Restiffe
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/52880-9 - A experiência do filme na antropologia, AP.TEM
Assunto(s):Antropologia visual   Fotografia   Surrealismo   Etnografia   Cotidiano   Ensaio fotográfico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antropologia urbana | antropologia visual | Flanar | Fotografia | Surrealismo | Antropologia Visual

Resumo

Esta pesquisa propõe a produção de um ensaio fotográfico com a intenção de questionar as imagens criadas por nossa sociedade e que acabam por cristalizar a nossa realidade. Tal construção imagética se dá dos mais variados modos: através do cinema, de fotografias presentes na mídia impressa ou compartilhadas em redes sociais, da transmissão de jornais televisivos, etc.; porém, o foco aqui analisado será o da produção da realidade através da fotografia. O que buscarei fazer é justamente desconstruir o significado que se atribui a situações cotidianas, e isto se dará por meio da reflexão acerca do processo de produção do ensaio fotográfico, bem como de sua análise. Essa desconstrução pretende deixar claro que o cotidiano em que vivemos é extraordinário e estranhado, mas que nossa naturalização sobre ele o faz parecer normal. A maior inspiração para a realização desse projeto é de cunho surrealista. Com seu grande esforço na direção de questionar a "razão" ocidental - e mais especificamente europeia - no período entre-guerras; bem como sua empreitada no sentido de tornar o familiar algo estranho (refiro-me aqui a CLIFFORD, 1998), os surrealistas são de grande valia metodológica para a elaboração desta pesquisa. O ensaio fotográfico, por seu interesse no cotidiano, seguirá um pouco o que Walter Benjamin (1987) fez em Rua de mão única; ou seja, ao flanar pela cidade, buscarei mostrar o extraordinário onde o comum aparece de maneira muito acentuada. Por se tratar de uma etnografia sobre nós mesmos, seria importante um questionamento no decorrer do trabalho que busque responder se é possível que nós nos reconheçamos nessa nova imagem que tentará ser criada pelo ensaio fotográfico.

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