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Dupla-marcação por imunofluorescência e Western-blotting para detecção de marcadores de neuroproteção e neurodegeneração em modelos animais de degeneração submetidos a estratégias não-medicamentosas para melhora da memória

Processo: 14/22805-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de novembro de 2014
Vigência (Término): 30 de abril de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Tânia Araújo Viel
Beneficiário:Sebastiana Ribeiro Evangelista Gomes
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/12917-3 - Estudo das alterações moleculares colinérgicas que ocorrem após a aplicação de estratégias não-farmacológicas para melhora da memória, AP.R
Assunto(s):Degeneração neural   Fármacos neuroprotetores   Imunofluorescência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:imunofluorescência | memória | Neurodegeneração | Neuroproteção | sistema colinérgico | Western-blot | Neurofarmacologia

Resumo

Nos últimos anos, nosso grupo de pesquisa vem analisando alterações na densidade do receptor colinérgico nicotínico (nAChR) ±7 em cérebros de roedores, após aplicação de estratégias não farmacológicas para melhora da memória. Nesse contexto, o protocolo utilizado para o treino de atenção incluiu a estimulação semanal em equipamento de esquiva ativa, onde os animais eram estimulados a lembrar da iminência de receberem um leve choque nas patas e, com isso, evitar o choque (Viel e col., 2008). Esse treino de atenção realizado com ratos submetidos à infusão crônica do peptídeo b-amilóide (²A) melhorou a memória e aumentou a densidade de receptores ±7 no córtex frontal, hipocampo e amígdala dos animais (Viel e col., 2012). Além disso, nosso grupo já demonstrou que a estimulação em ambiente enriquecido durante o envelhecimento e na velhice melhorou a memória de camundongos (Baraldi et al., 2013), reduziu o número de placas de ²-amiloide (Balthazar et al., em elaboração) e restabeleceu a potenciação de longa duração de animais velhos mecanismo com grandes implicações para a manutenção das funções cognitivas (artigo em elaboração). Em nossos experimentos, a infusão crônica de bA, per se, causou um aumento da densidade de receptores ±7 no hipocampo, córtex e amigdala dos animais. Esse aumento pode ser devido a uma reação compensatória para contrabalancear um possível processo inflamatório e, ao mesmo tempo, influenciar na perda da memória que acompanha a instalação da neurodegeneração. Obviamente, outros sistemas de neurotransmissores estão envolvidos na indução/recuperação de processos inflamatórios associados à doença de Alzheimer, como o sistema calicreínas-cininas, por exemplo (Viel e Buck, 2011). Porém, nossa hipótese é de que a mudança no estilo de vida, com a prática de estratégias não-medicamentosas, tem influência na neuroproteção promovida pelo sistema colinérgico levando a benefícios para a manutenção da memória. (AU)

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