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Mecanismos neuroinflamatórios envolvidos no prejuízo da extinção do medo condicionado induzido pela exposição aguda ou repetida a um trauma em camundongos

Processo: 14/21226-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2015
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Francisco Silveira Guimaraes
Beneficiário:Sabrina Francesca de Souza Lisboa
Supervisor: Jonathan P. Godbout
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Local de pesquisa: Ohio State University, Columbus, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:11/22523-0 - Possíveis mecanismos neuroinflamatórios envolvidos nos déficits de extinção da resposta de medo condicionada após exposição de roedores a um predador: papel do sistema endocanabinoide, BP.PD
Assunto(s):Sistema imune
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse de derrota social | Exposição ao rato | Medo Condicionado contextual | Neuroinflamação | Sistema Imune | transtorno de estresse pós-traumático | Neuroimunofarmacologia

Resumo

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), um transtorno neuropsiquiátrico crônico e debilitante associada ao estresse, desenvolve-se após a exposição a experiências traumáticas agudas ou repetidas em uma pequena proporção de indivíduos. Sua vulnerabilidade tem sido associada a alterações no medo condicionado no processamento do medo condicionado (MC), em que as respostas comportamentais se tornam exageradas e/ou resistentes à extinção. Alterações na atividade de estruturas cerebrais relacionadas ao estresse, como o córtex pré-frontal medial, o hipocampo e amígdala, poderiam explicar a persistência da memória aversiva. Pacientes com TEPT apresentam diminuição dos níveis de cortisol, possivelmente responsável pelo aumento de respostas inflamatórias, e sensibilidade dos receptores de glicocorticoides alterada. O modelo do estresse de derrota social repetido (RSD)em camundongos é útil para modelar algumas características semelhantes ao PTSD e é capaz de ativar mecanismos inflamatórios periféricos, promovendo a infiltração de células mielóides no cérebro e neuroinflamação. No entanto, o impacto de RSD na extinção do MC é desconhecido. Considerando que esta é uma característica importante do TEPT , será interessante avaliar se os camundongos apresentam comprometimento desta resposta após exposição ao RSD . Além deste modelo, a exposição de camundongosratos ao rato também pode induzir sintomas de PTSD, como extinção do MC prejudicada, redução de corticosterona plasmática e alteração nos níveis cerebrais de citocinas. Entretanto, não se sabe se processo neuroinflamatório e alterações na distribuição de células mielóides estão envolvidos. É possível que as experiências traumáticas induzam neuroinflamação e que esta dependa, pelo menos em parte, da activação do sistema imunológico periférico . Portanto, o objetivo deste projeto é investigar se um trauma agudo inescapável (exposição rato) ou um trauma repetido (RSD) promove prejuízo na extinção do MC, redução de corticosterona plasmática e distribuição de células mieloides. Considerando-se que os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) são drogas de escolha para o tratamento do TEPT, iremos também avaliar se a fluoxetina poderia atenuar as alterações observadas. (AU)

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