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Favelização da cidade: a construção contemporânea do "favelado" nas chaves da "violência" e do "consumo"

Processo: 14/10212-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2014
Vigência (Término): 31 de agosto de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Urbana
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Gabriel de Santis Feltran
Beneficiário:Evelyn Louyse Godoy Postigo
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07616-7 - CEM - Centro de Estudos da Metrópole, AP.CEPID
Assunto(s):Consumo   Áreas de pobreza   Favelização   Violência (criminologia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Consumo | Favelas | Identidades | representações públicas | Subjetividades | Violência | Marginalidades

Resumo

O entendimento das favelas cariocas como "problema" não é recente. As representações de "territórios de pobreza" e "territórios de violência" tem pautado o tipo de interação que se estabelece com esses territórios e suas populações. Atualmente, o principal projeto voltado para favelas no Rio de Janeiro são as Unidades de Polícia Pacificadoras - UPPs, elaborado diante da constatação do Estado da necessidade de uma reestruturação urbana, sobretudo para contenção da "violência urbana". Tal contexto tem como desdobramento, principalmente em favelas pacificadas, o entendimento das "favelas" e "favelados" também como "consumidores em potencial" e como "cultura a ser consumida". Estou chamando esse processo de favelização da cidade. Diante deste cenário, o presente projeto tem por objetivo refletir sobre a construção contemporânea das representações públicas de "favela" e "favelado", assim como sobre a produção de identidades e subjetividades, ou seja, a construção de sujeitos, sobretudo sob os signos da "violência" e do "consumo" para, em um nível mais geral, compreender o diagrama de interação social que emerge deste contexto. A hipótese sustentada é que, hoje, a figura do "favelado" é entendida especialmente nessas duas chaves, resultando nas perspectivas polarizadas de ameaça iminente ou, seu oposto, uma "cultura a ser consumida" e um "consumidor em potencial". O que se propõe é uma pesquisa amparada em dois procedimentos metodológicos: I) buscar em uma história dos acontecimentos públicos - tendo por pano de fundo a cidade do Rio de Janeiro - a produção das representações públicas sobre o "favelado", buscando as origens de suas figurações contemporâneas, inflexões, complexidades; II) observar, a partir de etnografia das interações cotidianas desses sujeitos em sua circulação pelo espaço urbano contemporâneo, o próprio processo de subjetivação e de produção de identidades vinculadas às experiências coletivas. (AU)

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