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Dor e analgesia: mecanismos moleculares de novas drogas terapêuticas e alvos

Processo: 14/18875-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2014
Vigência (Término): 04 de outubro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Yara Cury
Beneficiário:Luciene Maria Zanchetta
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07467-1 - CeTICS - Centro de Toxinas, Imuno-Resposta e Sinalização Celular, AP.CEPID
Assunto(s):Citoesqueleto   Crotalfina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antinocicepção | Citoesqueleto | Crotalfina | MAP quinases | opióides endógenos | Dor e Analgesia

Resumo

Dor e analgesia: mecanismos moleculares de novas drogas terapêuticas e alvos. Yara Cury Fase1(anos1-2):Caracterização do envolvimento da proteína quinase C e MAP quinases no efeito antinociceptivo da crotalfina A Crotalfina é um peptídeo composto por 14 amino-ácidos, que induz efeito antinociceptivo potente e de longa duração, mediado pela ativação de receptores opióides periféricos do tipo d e k.Os mecanismos intracelulares da ação da crotalfina envolvem a ativação da via do óxido-nítrico cGMP-PKG com consequente abertura de canais de potássio sensíveis a ATP.Estudos iniciais (ensaios in vitro usando células de gânglios da raiz dorsal)demonstraram que a crotalfina (a)induz a liberação de opióides endógenos, principalmente de dinorfina A;(b)aumenta a liberação de cGMP e (c)ativa PKC z, que por sua vez, ativa MAP quinases. Estes efeitos da crotalfina dependem de ativação do receptor k-opióide e são potenciados pela prostaglandina E2.Apesar destes dados, o envolvimento destas quinases nos efeitos antinociceptivos da crotalfina não são ainda, conhecidos.Além disso, a possível interação entre a via do óxido-cGMP-PKG e estas quinases e suas contribuições para a atividade analgésica de longa-duração do peptídeo não foram determinadas.O objetivo deste estudo é caracterizar o envolvimento de PKCs (isoformas µ, z, bI, bII e ´) e MAP quinases (ERK1/2, p38 e JNK) no efeito antinociceptivo da crotalfina.As atividades do PD envolvem estudos in vitro e in vivo com o objetivo de determinar:1)o efeito de inibidores PKCs e MAPKs na ação antinociceptiva da crotalfina (estudos comportamentais);2)a expressão de segundos mensageiros e de quinases fosforiladas (em tecidos de gânglios da raiz dorsal obtidos de animais tratados com crotalfina)utilizando técnicas de Western Blotting, 3)as possíveis diferenças no curso temporal da expressão de segundos mensageiros, PKG, PKC e MAP quinases e sua correlação com a atividade antinociceptiva de longa duração do peptídeo.Fase2(anos3-4):Caracterização do envolvimento do citoesqueleto no efeito antinociceptivo da crotalfina.O citoesqueleto é uma rede complexa e altamente dinâmica de proteínas que participam ativamente de vários processos celulares, incluindo a sinalização nociceptiva e seu controle. Adicionalmente, o citoesqueleto regula a organização e expressão de proteínas de membrana, tais como canais ionicos e receptores opióides, e pode ser modulada pela ativação destas proteínas.O citoesqueleto está intimamente envolvido com compartimentalização e modulação da sinalização celular e pode modular a intensidade ou a velocidade desta sinalização.O presente estudo tem por objetivo caracterizar o envolvimento de proteínas do citoesqueleto no efeito antinociceptivo da crotalfina. As atividades do PD envolvem estudos in vitro e in vivo com o objetivo de determinar:1)o efeito da desetabilização farmacológica de elementos do citoesqueleto (microfilamentos de actina,microtúbulos e filamentos intermediários) sobre a atividade antinociceptiva crotalfina (estudos comportamentais),2)o efeito da crotalfina na expressão gênica e protêica de proteínas acessórias do citoesqueleto (Gap43, Arc CLTC, Flna, ±-tubulina, stathmin, Stop e Tau),em gânglios da raiz dorsal,3)se os efeitos da crotalfina sobre as proteínas do citoesqueleto são dependentes ae ativação de receptores opióides.Fase3(ano5):Caracterização do envolvimento do citoesqueleto na liberação de opióides endógenos e a ativação de proteínas quinases por crotalfina Com base nos resultados obtidos em estudos da fase2, o objetivo do presente estudo é determinar a importância dos elementos do citoesqueleto para a sinalização intracelular da crotalfina.As atividades de PD compreendem o estudo do efeito da desestabilização do citoesqueleto sobre:1)a liberação de opióides endógenos (dinorfina A, ²-endorfina e met-encefalina)por crotalfina, 2)os níveis de fosforilação da proteína quinase G e C e MAP quinases no gânglio da raiz dorsal de ratos tratados com crotalfina.

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