Bolsa 14/15739-4 - Oncologia, Carcinoma de células renais - BV FAPESP
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Imunoterapia de próxima geração contra o câncer: redirecionamento de linfócitos T contra a anidrase carbônica IX: construção e função

Processo: 14/15739-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Eloah Rabello Suarez
Beneficiário:Eloah Rabello Suarez
Pesquisador Anfitrião: Wayne Anthony Marasco
Instituição Sede: Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Organização Social de Saúde. Fundação do ABC. Santo André , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Harvard University, Boston, Estados Unidos  
Assunto(s):Oncologia   Carcinoma de células renais   Imunoterapia   Imunoterapia adotiva   Linfócitos T   Receptores de antígenos quiméricos   Anidrases carbônicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:chimeric antigen receptors | Immunotherapy | renal cell cancer | T cells | Oncologia

Resumo

A anidrase carbônica IX (CAIX) é uma enzima responsável pela hidratação do dióxido de carbono, a qual encontra-se super expressa em diversos tipos de tumores sólidos em hipóxia, não sendo expressa em tecidos saudáveis. Além da expressão da CAIX, muitos tumores também expressam o ligante de morte celular programada (PD-L1). PD-L1 é capaz de interagir com seu receptor PD-1 localizado em linfócitos T, linfócitos B e células natural killer, resultando em um fenótipo anérgico destas células que perdem sua capacidade de conter a progressão tumoral. Como um mecanismo de evasão tumoral, muitas células malignas também podem reduzir a apresentação de seus antígenos via complexo de imunohistocompatibilidade (MHC), inibindo seu reconhecimento pelas células do sistema imunológico. Estratégias terapêuticas que visam o reconhecimento das células tumorais pelos linfócitos T e sua consequente ativação sem a necessidade do reconhecimento do MHC pelo receptor de linfócito T (TCR) são bastante promissoras. Um TCR modificado, denominado receptor quimérico de antígenos (CAR), contendo um fragmento variável de cadeia simples (scFv) previamente selecionado por sua elevada afinidade contra um antígeno especificamente associado ao tumor é uma opção atual para suplantar este problema. O grupo do Dr. Marasco, pertencente à Harvard Medical School, desenvolveu recentemente um CAR anti-CAIX de segunda geração, associado à uma molécula co-estimulatória (CD-28), obtendo interessantes resultados in vivo e in vitro no tratamento do câncer de células renais. Estes resultados nos estimularam a otimizar as funções efetoras destes linfócitos T contendo CAR anti-CAIX, associando ao mesmo um minibody (scFv-Fc) anti-PD-L1 para fazer o bloqueio de controle de checkpoint. Especificamente para este projeto iremos clonar um scFv anti-PD-L1 em um vetor plasmidial contendo uma porção do fragmento cristalino (Fc) de anticorpos, o domínio CH2/CH3, e este minibody será subclonado em um lentivírus já contendo um CAR anti-CAIX de segunda geração. O constructo deste CAR será transduzido em linfócitos T humanos e os efeitos do mesmo serão avaliados em relação à citotoxicidade dependente de anticorpo e de complemento, viabilidade celular, indução de liberação de citocinas, e expansão clonal em linhagens celulares de câncer renal. Um modelo ortotópico de células de câncer renal será utilizado para avaliação dos efeitos in vivo. Linfócitos T apresentando receptores antigênicos quiméricos contendo um scFv específico capaz de direcioná-lo contra um antígeno tumoral e, ainda liberar anticorpos no microambiente tumoral são uma nova geração de constructos de CAR com um incrível potencial para revolucionar o tratamento do câncer. (AU)

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