Bolsa 14/19784-4 - Avaliação de processos (cuidados de saúde), Avaliação de resultados (c - BV FAPESP
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Avaliação das Unidades Básicas de Saúde, equipes de saúde da família e Assistência Médica Ambulatorial usando o Primary Care Assessment Tool

Processo: 14/19784-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2014
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Gustavo Diniz Ferreira Gusso
Beneficiário:Jacqueline Maximiano Cunha da Conceição
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/03704-9 - Avaliação das Unidades Básicas de Saúde, equipes de saúde da família e assistência médica ambulatorial usando o Primary Care Assessment Tool, AP.R
Assunto(s):Avaliação de processos (cuidados de saúde)   Avaliação de resultados (cuidados de saúde)   Garantia da qualidade dos cuidados de saúde   Atenção primária à saúde   Qualidade dos cuidados de saúde
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acesso e Avaliação da Assistência à Saúde | atenção primária a saúde | Avaliação de Processos (Cuidados de Saúde) | Avaliação de Resultados (Cuidados de Saúde) | Garantia da qualidade dos cuidados de saúde | Qualidade | Atenção Primária à Saúde

Resumo

Enunciado do problema: Os centros de saúde desde que foram implantados no Brasil na primeira metade do século XX passaram por muitas transformações. Até a Constituição de 1988 o Ministério da Saúde tinha a prerrogativa de ações de prevenção e promoção enquanto o Ministério da Previdência Social ficava com a responsabilidade da assistência. Com o advento do Sistema Único de Saúde (SUS) essas ações foram unificadas no Ministério da Saúde com consequências para a Atenção Básica. A criação do Programa Saúde da Família em 1994, transformado em Estratégia Saúde da Família em 1997 foi um processo natural para dar resposta a demanda criada por esta integração entre ações de prevenção, cura e reabilitação. Hoje a Estratégia Saúde da Família cobre aproximadamente 50% da população brasileira e conta com mais de 1000 equipes na cidade de São Paulo. Porém, não tem sido suficiente e a demanda por consultas além do elevado número de pessoas coberta por equipe obrigou os governos a criar serviços focados para consultas não agendadas ou pequenas urgências. Enquanto no restante do Brasil este serviço foi denominado Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em São Paulo recebeu o nome de Assistência Médica Ambulatorial (AMA). Por serem porta de entrada do sistema e majoritariamente ambulatorial podem ser considerados serviços de Atenção Básica. Para medir a efetividade da Atenção Básica há algumas metodologias. O Ministério da Saúde lançou o Programa para Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ) cujo instrumento não é validado o que torna esta análise principalmente qualitativa. No mundo todo o instrumento mais usado, e validado para o Brasil, é o PrimaryCareAssessment Tool (PCATool) que segue os atributos nucleares da atenção primária: acesso, coordenação, longitudinalidade e integralidade. Metodologia: Serão criados três eixos. O primeiro será o principal visando a aplicação do PCATool versões adulto e criança para a população das quatro Estratégias Saúde da Família (ESF) que recebem residentes de medicina de família e comunidade e alunos de medicina da Universidade de São Paulo. Também serão aplicados os questionários aos pacientes através de amostra por conveniência (pacientes consecutivos) dos quatro serviços de Assistência Médica Ambulatorial que são cogeridas pela Fundação Faculdade de Medicina. No segundo eixo serão aplicadas as versões profissionais da saúde do PCATool para os médicos e enfermeiros das mesmas equipes. No terceiro eixo serão visitadas casas por amostragem aleatória para avaliação do grau de afiliação, ou seja, para avaliar quais serviços à população da região adota como porta de entrada do sistema de saúde. Resultados esperados: Espera-se que as AMAs tenham bom desempenho no atributo acesso mas pior desempenho nos demais, enquanto que nas ESFs ocorra o inverso. O estudo não visa a comparação dos serviços mas uma avaliação transversal que pode ser usada para melhoria do desempenho de cada unidade. Considerando que muitos trabalhadores da cidade de São Paulo têm plano de saúde, a expectativa é que muitos moradores não usem a Unidade de Saúde ou mesmo as AMAs como referência quando necessita de assistência à saúde. (AU)

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