Efeito da ingestão materna de diferentes ácidos graxos durante a gestação e lactação nas modificações epigenéticas e estado pró-inflamatório do feto e prole com 21 dias de vida

Resumo

A ingestão materna de diferentes ácidos graxos durante a gestação e lactação parece modificar a "programação" fetal, o padrão epigenético e o fenótipo do indivíduo, influenciando na susceptibilidade dos descendentes para o desenvolvimento de doenças metabólicas. Sendo assim, o presente projeto tem como objetivo avaliar as modificações epigenéticas e o estado pró-inflamatório do feto e da prole com 21 dias de vida provenientes de ratas tratadas com diferentes ácidos graxos durante a gestação e lactação. Para isto avaliaremos nos fetos e filhotes machos, com 21 dias de vida: peso corporal, comprimento e peso relativo do fígado; peso e perfil de ácidos graxos na placenta; concentrações séricas de triacilglicerol, glicose, NEFA e LPS; conteúdo de triacilglicerol no tecido hepático; metilação global do DNA no fígado; expressão proteica e gênica das seguintes proteínas envolvidas nos mecanismos epigenéticos: DNMT1, DNMT3a, DNMT3b e MeCP2 no fígado; atividade da enzima HDAC no fígado; expressão gênica dos seguintes receptores associados à inflamação: TLR4, IL-6R, TNFR1 e ADIPOR2 no fígado; expressão proteica das seguintes proteínas no fígado: IR, IRS-1 e NF-ºB (subunidades p50 e p65) nas suas formas fosforiladas e conteúdo de IL-6, TNF-± e IL-10 no fígado. (AU)