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As identidades postas em cena pela memória em Nove Noites, de Bernardo Carvalho

Processo: 14/04838-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2014
Vigência (Término): 30 de junho de 2016
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Rejane Cristina Rocha
Beneficiário:Renan Augusto Ferreira Bolognin
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Memória cultural   Identidade cultural   Narrativa   Romance   Literatura contemporânea   Escritores
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:identidade cultural | literatura brasileira contemporânea | memória | Narratologia | Literatura Brasileira Contemporânea

Resumo

Este projeto objetiva estudar a maneira pela qual das estruturas narrativas do romance Nove Noites (2002), de Bernardo Carvalho, demonstra-se a memória como tentativa de unicidade identitária. O narrador deste romance nos convida a conhecer algo que ele não experimentou: o suicídio do etnólogo estadunidense Buell Quain. Assim, ele buscará memórias capazes de solucionar o(s) motivo(s) do(s) suicídio, inexplicado por mais de 60 anos. Mediante cartas, fotografias e relatos de pessoas que conviveram com Quain, forma-se uma rede de vozes tentando desvendar sua identidade. Para compreendermos como das estruturas narrativas decorrem as memórias, como discursos transpostos e narrativizados, nos apoiamos no Discurso da narrativa, de Gérard Genette (1995). Estas memórias se originam em vozes alheias, fragmentam a ordem narrativa e permitem discutir a identidade. Para tal, apoiamo-nos na, A identidade cultural na pós-modernidade, de Stuart Hall (2006), para entendermos a identidade a partir das estruturas narrativas. Delimitamos assim como objetivos: a) evidenciar a memória como ferramenta identitária de narradores e personagens; b) discutir os contrastes entre tempo da história e do discurso e eu e outro; c) compreender a identidade cultural nos jogos de focalização; d) descrever a presença de memórias permeando a identidade cultural como traço da Literatura brasileira contemporânea. (AU)

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