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Identificação e caracterização dos metabólitos secundários biologicamente ativos de Laurenciella sp.: um membro do complexo Laurencia (Ceramiales, Rhodophyta) do Brasil

Processo: 14/14098-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2014
Vigência (Término): 30 de junho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Botânica Aplicada
Pesquisador responsável:Pio Colepicolo Neto
Beneficiário:Erika Mattos Stein
Supervisor: Anthony David Wright
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Hawaii at Hilo (UH), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:11/10155-6 - Bioprospecção de metabólitos e sistemática molecular das algas vermelhas Laurencia aldingensis e Laurencia sp. (Ceramiales, Rhodomelaceae), BP.DR
Assunto(s):Acetogeninas   Terpenos   Anti-infecciosos   Antioxidantes   Metabólitos secundários   Fitoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acetogeninas | atividade antimicrobiana | atividade antioxidante | Laurenciella sp | metabólitos secundários | Terpenos | Fitoquímica

Resumo

As algas marinhas têm sido avaliadas como uma fonte atraente de potentes drogas em várias investigações bioquímicas e farmacológicas. Dentre as algas, as Rhodophyta Laurencia sensu lato, são conhecidas por serem uma fonte extremamente rica de metabólitos secundários halogenados únicos, especialmente sesquiterpenos e acetogeninas. Algumas espécies brasileiras de Laurencia mostraram conter compostos com atividades ecológicas como anti-herbivoria e anti-incrustante, bem como atividades farmacológicas contra a doença de Chagas, leishmaniose e helmintoses. No entanto, a maior parte das atividades biológicas com as espécies brasileiras do complexo Laurencia é relatada a partir de extratos e/ou frações, e relativamente poucos relatos com compostos isolados. Neste contexto, Laurenciella sp., torna-se uma espécie muito atraente por ser relativamente desconhecida, que ocorre apenas ao longo da costa sudeste brasileira e cujo potencial biológico nunca foi investigado. Esta espécie foi selecionada para investigação uma vez que, estudos preliminares realizados durante meu mestrado, em que esta espécie foi citada como Laurencia intricata, demonstraram que os extratos lipofílicos foram bastante promissores nos ensaio antimicrobiano com bactérias e fungos patogênicas e também teve uma expressiva atividade antioxidante. Sabendo que o gênero Laurencia é uma fonte extremamente rica de metabólitos secundários, e esperando que o gênero Laurenciella tenha predominantemente as duas principais vias biossintéticas de metabólitos: sesquiterpenos e C15-acetogeninas, esperamos encontrar novos compostos com atividade antimicrobiana e antioxidante. Isto significa que há uma oportunidade única para isolar potenciais novos produtos naturais e investigar suas atividades biológicas. Os resultados obtidos irão contribuir diretamente para uma melhor compreensão da química de produtos naturais, farmacologia, taxonomia e filogenia destas algas. (AU)

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