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Efeitos do bisfenol A (BPA) sobre a expansão das células-tronco mesenquimais tecido adiposo humanas

Processo: 14/09040-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de setembro de 2014
Vigência (Término): 31 de agosto de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Flávia Karina Delella
Beneficiário:Ana Fernanda de Soares Albuquerque
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia celular   Células-tronco mesenquimais   Cultura de células   Tecido adiposo   Adipogenia   Bisfenol A
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adipogênese | bisfenol A | célula-tronco mesenquimal | disruptores endócrinos químicos | Tecido adiposo | Cultura Celular

Resumo

Células-tronco adultas têm sido isoladas e caracterizadas a partir de diferentes tipos de tecidos como medula óssea, cordão umbilical, encéfalo, epitélios, polpa dentária e mais recentemente tecido adiposo. O tecido adiposo subcutâneo representa uma fonte acessível e abundante na obtenção de células-tronco mesenquimais (CTMs). Este tecido possui alta variedade celular, sendo composto principalmente por adipócitos maduros, pré-adipócitos, fibroblastos, células de músculo liso da fração vascular, células endoteliais, monócitos e macrófagos. A adipogênese caracteriza-se como um processo altamente complexo, desde os sinais moleculares orquestrados por genes até a interação células-célula e/ou célula-matriz extracelular, mecanismos importantes para a regulação do processo de diferenciação de adipócitos. Sinais hormonais e nutricionais, assim como disruptores endócrinos, podem afetar tanto positiva como negativamente essa diferenciação. Disruptores endócrinos químicos são compostos naturais ou sintéticos que possuem a capacidade de alterar funções intrínsecas, mimetizando ou bloqueando hormônios endógenos. O bisfenol A, composto bastante estudado atualmente, atua como um mimetizador de estrógeno e também possui a capacidade de ligar-se a um receptor aril hidrocarboneto e ao receptor para o hormônio tireoidiano. As CTMs do tecido adiposo são grandes candidatas ao seu uso em terapia celular principalmente por serem relativamente fáceis de coletar, isolar e caracterizar e por possuírem condição imunológica favorável, já que apresentam expressão de antígenos leucocitários humanos deficiente. Considerando-se a importância do uso de CTMs em estudos que investiguem questões relativas à ciência básica e à pesquisa clínica, bem como a aplicação clínica segura dessas células, torna-se importante a investigação dos possíveis efeitos citotóxicos do bisfenol A (disruptor endócrino de alta exposição ambiental) sobre essas células. Para essa finalidade, serão empregadas as técnicas de viabilidade células e o teste do Cometa.

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