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Escrita de si, escrita de liberdade: autobiografias e memórias da escravidão negra na diáspora Atlântica (1772-1897)

Processo: 13/26945-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2014
Vigência (Término): 31 de março de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Jaime Rodrigues
Beneficiário:Rafael Domingos Oliveira da Silva
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Diáspora   Autobiografias   Escravidão   Abolicionismo   Américas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abolicionismo | América | Atlântico | Autobiografias | Escravidão negra | Diáspora Africana nas Américas

Resumo

Esta pesquisa consiste na análise de autobiografias e memórias escritas por escravos e ex-escravos negros, sobretudo em língua inglesa, entre 1772 e 1897. Procuro compreender essas narrativas a partir das dinâmicas da produção de discursos sobre a escravidão negra, numa prática de escrita de si, discursos estes que foram produzidos em torno da luta abolicionista ou por ela foram utilizados. As slaves narratives, como são conhecidos esses documentos, constituem um corpus textual com grande potencial para a compreensão das complexas formas de construção de identidades no processo diaspórico, articulando saberes que circulavam no Atlântico, como as práticas de letramento e cristianização, além da própria luta pela liberdade, que atravessa essas narrativas em cada memória inscrita. Relembrar e produzir memória é uma forma de se inscrever na história, e isso, por si só, constitui uma ação política que, no caso dos negros escravizados, deve ser melhor compreendida pelo olhar do historiador. A partir desta análise, pretendo evidenciar a agência histórica de escravos e ex-escravos na luta pela liberdade e a recorrência de uma produção textual afrocentrada entre o último quartel do século XVIII e o século XIX. Utilizarei, para isso, uma metodologia afinada com o debate sobre o uso de autobiografias como fonte histórica em diálogo com a historiografia da escravidão e abolição nas Américas. (AU)

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