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Olhar o próprio umbigo e enegrecer o feminismo brasileiro ou feministas e antirracistas graças às Yabás

Processo: 14/03111-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2014
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2015
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Mónica Graciela Zoppi Fontana
Beneficiário:Mariana Jafet Cestari
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Feminismo   Negros   Identidade étnica   Identidade de gênero
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Feminismos | memória discursiva | Mulheres negras | Processos de identificação | Resistência | subjetivação | Análise do Discurso

Resumo

A partir do lugar teórico-metodológico da Análise do Discurso materialista, em diálogo com os campos dos estudos feministas e de gênero bem como sobre raça e racismo, nosso projeto de doutorado aborda o engajamento do movimento social e político de mulheres negras brasileiras pela tomada da palavra e por seus sentidos no processo de sua afirmação como sujeito político autônomo nos anos 1980, década de importantes iniciativas do movimento a nível nacional e continental. Propomo-nos a compreender a constituição histórica e discursiva deste lugar de enunciação coletivo próprio das, para e sobre as mulheres negras forjado em processos de subjetivação/identificação que envolvem o movimento de inclusão/exclusão nos confrontos e alianças estabelecidos com os discursos feministas e antirracistas. Para isso, percorremos as disputas pelos sentidos em torno dos objetos discursivos "mulher(es)", "feminismo(s)", "mulher(es) negra(s)", "negro(s)", centrando nossas análises e reflexões teóricas nos funcionamentos envolvidos na construção das identidades discursivas no movimento de mulheres negras: em suas "narrativas de origem" e "narrativas de si", na afirmação de personagens negras femininas históricas e de referências femininas nas religiões de matrizes africanas, no questionamento dos estereótipos de mulheres negras no Brasil, nas práticas de denúncia da exclusão das mulheres negras e dos privilégios das mulheres brancas na sociedade e no interior do feminismo, entre outros. O corpus discursivo de nossa pesquisa é composto por enunciados de documentos internos, cartas públicas, panfletos, cartazes, entrevistas, relatos, fotos, vídeos e textos acadêmicos de participantes do movimento em diferentes condições de produção (de 1980 aos dias atuais). (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CESTARI, Mariana Jafet. Vozes-mulheres negras ou feministas e antirracistas graças às Yabás. 2015. 264 f. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem.

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