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Dinâmica temporal da modulação da especificidade e duração da memória emocional pela corticosterona

Processo: 14/05011-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de julho de 2014
Vigência (Término): 31 de agosto de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Raquel Vecchio Fornari
Beneficiário:Ana Paula Arantes de Andrade Bueno
Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Memória (psicologia)   Memória emocional   Corticosterona   Fosfoproteínas fosfatases   Medo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:c-fos | Condicionamento de Medo ao Contexto | consolidação | Glicocorticóides | Memória Remota | Ratos | Memória

Resumo

Nos últimos anos, a Neurociência avançou no entendimento de como as memórias são formadas, mas pouco ainda é conhecido sobre como são mantidas e evocadas. As memórias de eventos com forte conteúdo emocional tendem a ser melhor lembradas e evidências apontam para a importância dos hormônios liberados pelo córtex da glândula adrenal (cortisol em humanos e corticosterona, em ratos) na modulação da consolidação dessas memórias. A corticosterona atua em diferentes regiões encefálicas, incluindo o hipocampo, o complexo basolateral da amígdala e algumas regiões corticais, para aumentar a consolidação da memória de vários tipos de tarefas, incluindo o condicionamento de medo ao contexto. Uma série de evidências indica que o hipocampo tem um papel temporal limitado no processamento da memória que, com o passar do tempo, se estabiliza e passa a ser armazenada no neocórtex. A despeito de algumas divergências encontradas na literatura, outros estudos mostram, ainda, que memórias contextuais tornam-se menos específicas e mais generalizadas com o tempo, o que poderia ser resultado da transferência do traço de memória do hipocampo para outras áreas cerebrais. Apesar de existir vasta evidência de que experiências emocionais reforçam a permanência de lembranças por longos períodos de tempo, não há estudos que tenham investigado a dinâmica temporal da modulação da especificidade e duração da memória emocional pela corticosterona. Este projeto pretende investigar os efeitos da corticosterona sobre a especificidade e a duração da memória emocional na tarefa de condicionamento de medo ao contexto, em ratos. Para tanto serão realizadas injeções sistêmicas de corticosterona imediatamente após o treino desta tarefa, e os animais serão testados tanto no contexto do treino como em um novo contexto após 48 horas (memória recente) ou 28 dias (memória remota). Além disso, o possível envolvimento de diferentes regiões encefálicas, como o hipocampo, amígdala e córtex cerebral, na modulação da memória de medo condicionado ao contexto, tanto recente como remota, induzida pela corticosterona, também será analisado por meio da análise de expressão da proteína Fos. Os resultados obtidos poderão contribuir para aumentar nosso conhecimento sobre a circuitaria neural envolvida nos efeitos da emoção e/ou alerta sobre a formação e manutenção da memória de longo prazo, além de revelar o curso temporal de ativação de diferentes estruturas encefálicas envolvidas nesse processo. (AU)

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