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Processo: | 14/05021-9 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
Data de Início da vigência: | 01 de junho de 2014 |
Data de Término da vigência: | 30 de novembro de 2014 |
Área de conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Linguística |
Pesquisador responsável: | Nina Virginia de Araujo Leite |
Beneficiário: | João Pedro de Souza Gati |
Instituição Sede: | Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
Assunto(s): | Psicanálise Compreensão da leitura Revisão de texto Análise de conteúdo Sigmund Freud Jacques Lacan Teoria psicanalítica Estudos de linguagem |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Benveniste | Freud | Jean-Claude Milner | Michel Arrivé | Palavras Primitivas | Linguagem e Psicanálise |
Resumo A articulação entre os estudos da linguagem e a psicanálise mostra-se cada vez mais relevante para os estudos tanto na área da linguística quanto nas investigações psicanalíticas. Foi com Lacan que essa relação se constituiu de forma mais sistematizada, ao reformular a noção de signo advinda de Saussure, além de tomar a noção de estrutura proposta no Curso de linguística geral (1916), de modo que pudesse articulá-la à noção de inconsciente, estabelecendo, assim, um conceito mais amplo e formalizado para a descoberta freudiana. Embora tal articulação sempre convoque o nome de Lacan, é necessário apontar que a linguagem sempre foi inerente à técnica psicanalítica concebida por Freud. A noção de cura pela fala traz consigo essa observação, uma vez que é inevitável que se faça investigações sobre os mecanismos da fala e da linguagem para entender como se dá o processo de passagem do recalcado para o campo do consciente. Apesar de presentes nos textos freudianos, as questões referentes à linguagem não estão inseridas em uma teoria propriamente dita, o que impede que façamos uma associação mais direta entre os dois campos. Dito isso, este trabalho se propõe, inicialmente, a fazer uma investigação em torno da concepção de linguagem usada por Freud, mais especificamente em seu texto sobre o sentido antitético das palavras primitivas, que teve como objetivo fazer uma aproximação entre a forma lexical de certas palavras e os processos de simbolização construídos durante os sonhos. Freud utiliza a obra do filólogo alemão Karl Abel, intitulada Sprachwissenschaftiliche Abhandlungen, que é um ensaio sobre a língua egípcia antiga e sobre os processos de formação de palavras constituídas por dois sentidos que se opõem. A partir dessa leitura, Freud afirma que tais palavras seriam pistas de formas antigas do pensamento que explicariam o caráter regressivo e arcaico da expressão onírica. O linguista francês Émile Benveniste criticou essa interpretação de Freud e questionou o respaldo que a psicanálise busca nas línguas naturais. O ponto central deste projeto é, portanto, averiguar se a crítica de Benveniste é fundamentada, em que medida ela interroga a descoberta psicanalítica e como sua observação foi vista posteriormente pelos estudiosos da área. Para isso serão consultados os textos originais de Freud e Benveniste, bem como suas posteriores releituras feitas por Milner e Arrivé. (AU) | |
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