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(Re)traduções de Mon coeur mis à nu, de Charles Baudelaire

Processo: 14/01489-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de abril de 2014
Vigência (Término): 30 de junho de 2015
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Álvaro Silveira Faleiros
Beneficiário:Thiago Mattos de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Tradução literária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aurélio Buarque de Holanda | Charles Baudelaire | Mon coeur mis à nu | Retradução | Tomaz Tadeu | Tradução literária

Resumo

Este projeto tem como objetivo a análise e comparação das duas (re)traduções brasileiras de Mon coeur mis à nu, de Charles Baudelaire. Propõe-se, ainda, uma nova retradução da obra, o que leva esta pesquisa a colocar em destaque a questão teórica da retradução nos estudos de tradução mais recentes: atravessando autores como Berman, Gambier, Meschonnic e Faleiros, a noção de retradução tem sido cada vez mais frequente nos estudos de tradução. Enquanto abundam (re)traduções de demais obras baudelairianas, Mon coeur mis à nu tem não apenas poucas (re)traduções (duas de ampla circulação no Brasil - a de Aurélio Buarque de Holanda, de 1981, e a de Tomaz Tadeu, 2009) como é relativamente longo o tempo que separa ambas as traduções. Tal fato nos leva a questionar, portanto, qual o lugar que Mon coeur mis à nu ocupa para a presença de Baudelaire no sistema literário brasileiro. Busca-se neste trabalho, portanto, a crítica dessas duas (re)traduções, a construção de uma dinâmica dialógica e de um espaço ético (Cardozo, 2007) em que se faz possível a análise da historicidade dessas traduções, acompanhada, como consequência, de uma nova (re)tradução, (re)tradução entendida como trabalho crítico que permite pensar questões relativas ao fazer poético de Baudelaire (a impostura entre eu lírico e sujeito poético; o polimorfismo de gêneros; a "poética dos rascunhos" (Didier, 1973) etc.), acrescentando novas camadas interpretativas e novos modos de ler, analisar e traduzir esse Baudelaire pouco lido, analisado e (re)traduzido no Brasil.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
OLIVEIRA, Thiago Mattos de. (Re)traduções brasileiras de Mon cur mis à nu, de Charles Baudelaire. 2015. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.

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