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Papel do estresse oxidativo mitocondrial e da UCP2 na epilepsia induzida pelo modelo experimental da pilocarpina

Processo: 13/24515-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2014
Vigência (Término): 31 de março de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Fulvio Alexandre Scorza
Beneficiário:Mariana Bocca Nejm Abou Haidar
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Epilepsia   Estresse oxidativo   Pilocarpina   Mitocôndrias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epilepsia | Estresse oxidativo | mitocôndria | Pilocarpina | Ucp2 | Neurologia Experimental

Resumo

A epilepsia do lobo temporal (ELT) é a forma mais comum de epilepsia em humanos. Evidências apontam para o fato das lesões neuronais observadas na epilepsia serem resultado de excessiva produção de radicais livres (estresse oxidativo), relacionado com a excitotoxicidade glutamatérgica. A mitocôndria é responsável pela síntese de ATP mas também está envolvida na captação e liberação de Ca2+, na permeabilidade mitocondrial transitória e na geração de EROs (espécies reativas de oxigênio). É sabido que alterações ultra-estruturais na cadeia respiratória podem ocorrer frente a uma excessiva produção de EROs. A primeira proteína desacopladora da cadeia respiratória mitocondrial (UCP, uncoupling protein mitocondrial) descrita foi a UCP1; posteriormente outras também foram descritas. A UCP2 é expressa em determinadas regiões do cérebro sendo responsável por estabilizar o potencial de membrana mitocondrial, importante evento sugerido para reduzir a morte celular. Especula-se que a ativação da UCP2 possa ser neuroprotetora por proteger os neurônios de processos degenerativos associados ao estresse oxidativo mitocondrial. Nesse sentido, a primeira etapa do projeto visamos avaliar nos 3 períodos do modelo de pilocarpina: a expressão protéica da UCP2 e das enzimas antioxidantes (MnSOD e GPx) nas mitocôndrias hipocampais, a atividade enzimática dos complexos da cadeia respiratória, a produção de EROs e a morfologia dessas mitocôndrias. Na segunda etapa do trabalho visamos, utilizando siRNA da UCP2 injetado 48 horas antes da pilocarpina, verificar o provável papel neuroprotetor da UCP2 frente a produção de radicais livres. Pretendemos assim, com o uso do siRNA, observar se ocorrerá alterações fenotípicas durante a evolução do modelo experimental, analisar a morte neuronal, a morfologia dessas mitocôndrias, a produção de EROs e a atividade enzimática dos complexos da cadeia respiratória. Esperamos que os resultados esperados sirvão de base para o entendimento do papel do estresse oxidativo mitocondrial e da participação da UCP2 na epileptogênese e na sua progressão fornecendo conhecimento para outros estudos e avanços terapêuticos.

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