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Os shopping centers e as novas práticas de consumo e controle social em Ribeirão Preto e São Carlos

Processo: 14/01760-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2014
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Eda Maria Góes
Beneficiário:Gabriela de Souza Hochleitner Lourenço
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:11/20155-3 - Lógicas econômicas e práticas espaciais contemporâneas: cidades médias e consumo, AP.TEM
Assunto(s):Geografia urbana   Shopping centers   Espaço público   Globalização   Consumo   Ribeirão Preto (SP)   São Carlos (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Consumo | práticas sociais | produção do espaço urbano | Ribeirão Preto - SP | São Carlos - SP | shopping center | geografia urbana

Resumo

Diante dos ritmos da reestruturação urbana no Brasil, há uma busca pelos espaços de consumo em locais estrategicamente pensados pelos promotores imobiliários. Por serem produzidos para o consumo de grande escala, o estudo dos shopping centers possui importância destacada para a compreensão dessas lógicas, por apresentarem potenciais de alterar os fluxos de consumidores das cidades e das regiões, bem como as práticas espaciais que refletem o cotidiano deles. Nesse projeto se pretende atentar para tais práticas espaciais em sua relação com os seguintes conteúdos dos shopping centers (SARLO, 2009, p.13-31) de Ribeirão Preto e São Carlos: 1. sua homogeneidade estética (e arquitetônica) e sua caracterização como espaço de conexões, ambos diretamente relacionados a globalização; 2. a alternativa ao espaço público por eles representada e, em última instância a própria cidade, enquanto opção livre (quase totalmente) de desordens, de insegurança, de surpresa (instabilidade?), de sujeira, de intempéries..., numa demonstração de que o mercado é capaz de garantir aquilo que o Estado não consegue mais (ou não conseguiu nunca e que mais recentemente tornou-se intolerável?); 3. a sua capacidade de gerar desejos, através de imagens, garantindo apenas satisfação parcial via consumo, mas plena satisfação via acesso visual (ver e ser visto), como um desejo dirigido, aparentemente sem tensão, e pela participação de diferentes grupos de freqüentadores - incluindo aqueles que podem consumir suas mercadorias e aqueles que não podem. Desse modo, o foco da pesquisa recai nas relações entre espaço, controle social e consumo em cidades médias.

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