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Os shoppings centers e as novas práticas de consumo e controle social em Marília (SP) e Londrina (PR)

Processo: 13/23349-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2014
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia
Pesquisador responsável:Eda Maria Góes
Beneficiário:Tainá de Oliveira Hermoso
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:11/20155-3 - Lógicas econômicas e práticas espaciais contemporâneas: cidades médias e consumo, AP.TEM
Assunto(s):Geografia urbana   Produção do espaço urbano   Espaço urbano   Consumo   Shopping centers   Marília (SP)   Londrina (PR)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Consumo | Londrina-PR | Marília-SP | práticas espaciais | produção do espaço urbano | shopping center | Geografia Urbana

Resumo

Diante dos ritmos da reestruturação urbana no Brasil, há uma busca pelos espaços de consumo em locais estrategicamente pensados pelos promotores imobiliários. Por serem produzidos para o consumo de grande escala, o estudo dos shopping centers possui importância destacada para a compreensão dessas lógicas, por apresentarem potenciais de alterar os fluxos de consumidores das cidades e das regiões, bem como as práticas espaciais que refletem o cotidiano deles. Nesse projeto se pretende atentar para tais práticas espaciais em sua relação com os seguintes conteúdos dos shopping centers (SARLO, 2009, p.13-31) de Marília e Londrina: 1. sua homogeneidade estética (e arquitetônica) e sua caracterização como espaço de conexões, ambos diretamente relacionados a globalização; 2. a alternativa ao espaço público por eles representada e, em última instância a própria cidade, enquanto opção livre (quase totalmente) de desordens, de insegurança, de surpresa (instabilidade?), de sujeira, de intempéries..., numa demonstração de que o mercado é capaz de garantir aquilo que o Estado não consegue mais (ou não conseguiu nunca e que mais recentemente tornou-se intolerável?); 3. a sua capacidade de gerar desejos, através de imagens, garantindo apenas satisfação parcial via consumo, mas plena satisfação via acesso visual (ver e ser visto), como um desejo dirigido, aparentemente sem tensão, e pela participação de diferentes grupos de freqüentadores - incluindo aqueles que podem consumir suas mercadorias e aqueles que não podem. Desse modo, o foco da pesquisa recai nas relações entre espaço, controle social e consumo em cidades médias.

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