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Plataforma para diagnóstico de malária aplicada em amostras de doadores de sangue de áreas endêmicas e não endêmicas brasileiras processadas em pool: determinação da frequência de positividade utilizando marcadores moleculares e sorológicos

Processo: 13/18650-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2014
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Silvia Maria Fátima Di Santi
Beneficiário:Juliana Palomo Castro
Instituição Sede: Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Plasmodium   Técnicas e procedimentos diagnósticos   Marcador molecular   Reação em cadeia da polimerase em tempo real
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diagnóstico | Malária Transfusional | marcadores moleculares | pcr em tempo real | Plasmodium | Saúde Pública

Resumo

A malária transmitida por transfusão sanguínea permanece como uma das infecções mais relevantes para os serviços de hemoterapia, tanto em regiões endêmicas como não endêmicas, devido ao grande aumento do número de indivíduos que se deslocam globalmente. Dados sobre a frequência de malária transfusional mostram valores que variam de menos que 0,2 por milhão de unidades de sangue em países não endêmicos a 50 ou mais em áreas com transmissão ativa. Embora a incidência de malária por transfusão sanguínea não seja conhecida no Brasil, este evento pode contribuir para a disseminação da doença em situações em que a triagem clínico-epidemiológica nos bancos de sangue não seja efetuada de maneira rigorosa. As infecções assintomáticas, com parasitemias baixas e de difícil detecção pela hemoscopia convencional, representam um desafio para as estratégias de controle, tanto para a transmissão natural da doença, cujos programas se baseiam na detecção e tratamento de casos sintomáticos, como para os hemocentros, independentemente do nível de endemicidade da região. Para detectar este tipo de infecção é imprescindível aplicar metodologias mais sensíveis para a detecção de assintomáticos, com impacto na triagem mais segura de doadores de sangue. Considere-se ainda o escasso conhecimento sobre a malária em áreas sem transmissão ativa. Em áreas endêmicas e não endêmicas diferentes estratégias devem ser seguidas no controle da malária transfusional. Embora alguns bancos de sangue utilizem questionário para identificar risco de transmissão de malária, este procedimento pode permitir a coleta de sangue infectado, por falhas de informação pelo candidato à doação. Segundo o Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos, os critérios de triagem em áreas endêmicas consideram antecedentes de malária e nível de endemicidade. Em áreas não endêmicas, obedecidos estes critérios de exclusão, o candidato poderá ser considerado apto se apresentar testes de detecção de Plasmodium ou de antígenos plasmodiais negativos num período compreendido entre 30 dias e 12 meses a partir do deslocamento. A infecção por P. malariae é causa de exclusão permanente, porém esta espécie é de difícil detecção pela gota espessa. A triagem clínico-epidemiológica para seleção de doadores, somada aos testes para pesquisa de marcadores específicos, diminui sensivelmente a possibilidade de transmissão de doenças por meio de transfusão. A presente proposta visa aplicar uma plataforma de diagnóstico molecular e sorológico em grande número de amostras clínicas agrupadas em pools, já validada em estudo anterior, e que mostrou manter sensibilidade e especificidade comparáveis aos ensaios individuais, com redução de custo e tempo. Serão analisadas 13 mil amostras em pool, utilizando protocolo altamente sensível, capaz de detectar 1 parasito/microlitro de sangue. Os resultados deste estudo, que analisará amostras de sangue de doadores coletadas em todos os estados brasileiros, poderão subsidiar as tomadas de decisões das agências reguladoras hemoterápicas. (AU)

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