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Caracterização Estrutural e Química de Córneas Submetido a Ação de Agentes Indutores Modificados de Ligações Cruzadas

Processo: 13/07714-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2014
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Paulo Schor
Beneficiário:Larissa Pereira Coppini
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Riboflavina   Ceratocone   Oftalmologia   Córnea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ceratocone | cornea | Ligação cruzada | Riboflavina | Oftalmologia

Resumo

O ceratocone é normalmente definido como uma doença não-inflamatória e degenerativa do olho, que geram mudanças estruturais, como a perda de coesão entre as fibras de colágeno, tornando a córnea menos rígida e permitindo um formato mais cônico, diminuindo assim, a acuidade visual e qualidade de vida do paciente. Considerado razoavelmente frequente, tendo uma incidência média de 1:1000, está entre as principais causas de transplante de córnea, por ser esse, o único método curativo. Os demais procedimentos visam uma estabilização na progressão da doença. Atualmente a técnica não cirúrgica mais utilizada é a fotosensibilização da riboflavina por luz ultravioleta-A a 365nm, após desepitelização da córnea, visto que a molécula não consegue penetrar pelo epitélio. Embora essa metodologia promova a formação de ligações cruzadas (crosslinking) do colágeno na córnea, gerando aumento da rigidez e dificultando novas deformações; a mesma pode trazer uma série de desconfortos e complicações ao paciente. Dentro desse contexto, no presente projeto será analisado o efeito de moléculas de riboflavina anfifílicas (fosfato e base) que devido sua polaridade podem penetrar pelo epitélio, e se alojariam no estroma para serem foto-estimuladas por UVA. Para tanto, córneas de coelhos, obtidas de abatedouro, serão tratadas in vitro e proceder-se-á à caracterização térmica por calorimetria exploratória diferencial, digestão enzimática por colagenase e análises histológicas das amostras controle e tratadas com as nanoemulsões de riboflavinas anfifílicas em comparação com a metodologia padrão da riboflavina foto-estimulada a 365 nm. Além disso, essas novas moléculas terão sua citoxicidade analisadas por ensaios celulares utilizando linhagens epiteliais de olho humano.

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