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Papel da imunidade inata na DRC que se segue à recuperação da nefropatia induzida pela inibição temporária do óxido nítrico associada a uma sobrecarga salina

Processo: 13/21321-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de novembro de 2013
Vigência (Término): 31 de outubro de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Clarice Kazue Fujihara
Beneficiário:Fernanda Florencia Fregnan Zambom
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/10926-5 - Patogênese e terapêutica da doença renal crônica: papel da imunidade inata na lesão de glomérulos, túbulos e interstício, AP.TEM
Assunto(s):Nefrologia   Imunidade inata   Insuficiência renal crônica   Inflamação   Óxido nítrico   Angiotensina II   Nefropatias   Proteinuria
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença renal crônica | imunidade inata | inflamação renal | Oxido Nitrico | Nefrologia

Resumo

Em 1992, descrevemos um novo modelo de hipertensão arterial através da administração crônica de um inibidor da produção de óxido nítrico, o Nw-L-nitroarginina metiléster (L-NAME). Dois anos após, mostramos que a associação de uma ingestão excessiva de sódio a esse tratamento não só agravava a hipertensão como provocava o aparecimento de uma proteinúria maciça e o desenvolvimento de lesões glomerulares e intersticiais graves. Mais recentemente, descrevemos um fenômeno intrigante associado a esse modelo: após a cessação do tratamento com L-NAME e sobrecarga salina, ocorria regressão da proteinúria, da hipertensão arterial e da maior parte das lesões renais. No entanto, o retorno à normalidade nunca era completo: a proteinúria voltava a se elevar, assim como a pressão arterial. Ao final de 6 meses, a proteinúria havia novamente atingido níveis elevados, a pressão arterial estava novamente aumentada e um nítido processo de glomerulosclerose e, principalmente, de fibrose intersticial, se havia estabelecido. Esse processo era prevenido quando ao tratamento temporário com L-NAME e sobrecarga salina se associava a administração de losartan. Esses resultados indicavam que o insulto inicial havia de alguma forma "ligado", através de um processo que envolvia a angiotensina II, um processo inflamatório crônico, que agora progredia de modo autônomo e inexorável, como as nefropatias crônicas humanas. Os mecanismos responsáveis por esse comportamento não foram elucidados na época, permanecendo desconhecidos até hoje. À luz dos conhecimentos acumulados desde então, formulamos agora a hipótese de que essas anomalias resultaram da ativação persistente de um ou mais componentes da imunidade inata nas células glomerulares e/ou tubulares, levando ao desenvolvimento de eventos inflamatórios que provocaram lesão celular adicional e perpetuaram o processo. O objetivo do presente projeto é verificar a hipótese de que a evolução para a DRC após um tratamento com L-NAME e sobrecarga salina envolve uma persistente ativação da imunidade inata no tecido renal.(AU)

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