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Mecanismos moleculares envolvidos na hipertrofia cardíaca em ratos com regurgitação aórtica tratados com paroxetina

Processo: 13/11372-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2013
Vigência (Término): 30 de abril de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Robson Francisco Carvalho
Beneficiário:Ana Carolina Mieko Omoto
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Fator natriurético atrial   Serotonina   Ocitocina   Fisiologia cardiovascular   Expressão gênica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:expressão gênica | função sistólica | ocitocina | Peptídeo Natriurético Atrial | regurgitação aórtica | serotonina | Fisiologia Cardiovascular

Resumo

A regurgitação aórtica (RA) é o refluxo de sangue da aorta para o ventrículo esquerdo que cursa com o desenvolvimento de uma hipertrofia miocárdica excêntrica, podendo permanecer assintomática por um longo período. A febre reumática, ainda comum em países em desenvolvimento, e a forma degenerativa relacionada à idade são as causas mais comuns. Uma co-morbidade muito comum associada a doenças cardiovasculares é a depressão, conjunto de transtornos do humor relacionado a estados de ansiedade. Entre os antidepressivos mais prescritos encontramos os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). Tratamento com paroxetina, um ISRS, em ratos com RA subcrônica preservou a fração de encurtamento do coração destes animais. Os ISRSs produzem aumento dos níveis plasmáticos de ocitocina (OT). A OT atuando tanto central quanto perifericamente pode estar envolvida nesta melhora. Entre mediadores associados à OT temos a participação dos peptídeos natriuréticos (ANP e BNP) que interferem com a expressão de proteínas do miocárdio, entre as quais, as envolvidas com o metabolismo do Ca++, consequentemente com o mecanismo contrátil. Mudanças nas proporções das expressões das isoformas da cadeia pesada da miosina (MyHC), a-MyHC e b-MyHC, são comuns em situações de hipertrofia cardíaca, como na RA subcrônica. Tais proteínas são reguladas pós-transcricionalmente pelo microRNA miR-208a, codificado pelo gene da a-MyHC e seus genes alvos Sox6 e Purb, os quais constituem uma rede de regulação gênica cardíaca denominada de MyomiR. A hipótese deste trabalho é que o tratamento com paroxitina altere o padrão de expressão do miRNA-208a na transição das isoformas de MyHC em ratos com regurgitação aórtica subcrônica. Assim, no presente projeto propomos estudar os possíveis efeitos do tratamento com paroxetina por 4 semanas em ratos Wistar (230-250g) com RA subcrônica sobre a expressão gênica dos mRNAs OTR, ANP, BNP, a-MyHC, b-MyHC e a-actina esquelética, bem como a expressão do microRNA miR-208a e de seus mRNAs alvos, Sox6 e Pur b, no coração desses animais. Também propomos avaliar os efeitos do tratamento com OT sobre a expressão de OTR, ANP e BNP na linhagem celular de cardiomiócitos H9c2.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
OMOTO, Ana Carolina Mieko. Mecanismos moleculares envolvidos na hipertrofia cardíaca em ratos com regurgitação aórtica tratados com paroxetina. 2015. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu Botucatu.

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