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Negociando curas: um estudo das relações entre profissionais de saúde não-indígena e indígena mobilizadas pelo Projeto Xingu

Processo: 12/18819-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2013
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
Pesquisador responsável:Cynthia Andersen Sarti
Beneficiário:Karine Assumpção
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Saúde de populações indígenas   Contato interétnico   Biomedicina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomedicina | contato interétnico | Processos de cura | Projeto Xingu | Saúde indígena | relações interetnicas

Resumo

As relações entre índios e não-índios são tema frequente nos trabalhos antropológicos desenvolvidos no Brasil, onde busca-se, de modo geral, um entendimento a respeito dos significados produzidos por este tipo de contato. No caso específico das ações biomédicas em áreas indígenas, tema desta pesquisa, é preciso ter em vista que estas ações se dão em paralelo às medicinas tradicionais destes povos, e que ambas, a biomedicina e a medicina indígena, são sistemas autônomos de cura. Isto implica dizer que estão envolvidas concepções diferentes não só de saúde e doença, como de fatores e atores envolvidos, o que gera, a despeito de certa complementaridade, alguns desentendimentos para ambos os lados da relação. Partindo de tais constatações, irei tratar de um caso específico de intermedicalidade, aquele realizado pelo Projeto Xingu no Parque Indígena do Xingu (PIX), projeto organizado pela Escola Paulista de Medicina, desde 1965, no qual biomédicos e profissionais de saúde não-índios entram em contato direto com populações indígenas.Assim, neste projeto, o foco central de observação será as situações consideradas de doença indígena que motivam a intervenção dos profissionais do Projeto Xingu. Estas costumam mobilizar uma ação incisiva e são, por um lado, preventivas e, por outro, envolvem situações entendidas (pelos biomédicos) como de vida ou morte. Parece que esses casos autorizariam uma maior intervenção biomédica por serem "doença de branco", termo com diferentes significados para ambos os envolvidos. A finalidade aqui é compreender o que as diferencia de outras situações "patológicas" vistas como não relacionadas ao branco, e focar nas negociações e motivações que as "doenças de branco" suscitam.

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