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Expressão gênica e proteica em linhagens celulares de tumor de bexiga tratadas com o isotiocianato de alila (óleo de mostarda)

Processo: 13/04511-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2013
Vigência (Término): 31 de julho de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Mutagênese
Pesquisador responsável:Daisy Maria Favero Salvadori
Beneficiário:André Luiz Ventura Sávio
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Toxicogenética   Neoplasias da bexiga   Proteômica   Expressão gênica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de Bexiga | expressão gênica | Gene TP53 | PCR-Array | proteômica | Toxicogenética

Resumo

O câncer de bexiga representa uma das neoplasias de maior custo para os sistemas de saúde, devido à necessidade de acompanhamento clínico e citopatológico de rotina (citologia urinária e citoscopia) e às altas taxas de recorrência. Os protocolos quimioterápicos envolvem o uso de combinações de drogas como metrotrexato, vinblastina, doxurubicina e cisplatina (protocolo conhecido como MVAC), ou apenas a combinação de gencitabina e cisplatina. Na maioria dos casos, esses protocolos atuam induzindo alterações no DNA e eventos moleculares que resultam em modificações no ciclo celular, no sistema de reparo do DNA e no processo apoptótico. No entanto, a alta toxicidade desses protocolos tem estimulado a busca por tratamentos alternativos, especialmente pela identificação de compostos com potencial antineoplásico isolados de plantas. Nesse contexto, o isotiocianato de alila (AITC), composto encontrado na semente da mostarda e em vegetais crucíferos, tem atraído atenção, uma vez que foi identificado seu efeito sobre o ciclo celular e apoptose em alguns tipos de células tumorais, incluindo as de próstata e cólon. Na bexiga, a alta biodisponibilidade e rápida absorção, tornam o AITC um agente promissor para o tratamento do câncer urotelial. Entretanto, os resultados encontrados na literatura divergem sobre os possíveis mecanismos de ação deste composto. Estudos anteriores realizado em nosso laboratório mostraram que o AITC possui potencial genotóxico em diferentes linhagens de tumor de bexiga, induzindo parada do ciclo celular na fase G2 e apoptose. Assim, dando continuidade a investigação sobre o possível potencial antineoplásico do AITC, o presente estudo propõe avaliar, em células tumorais de bexiga (RT4 - tumor grau 1, com gene TP53 selvagem; e T24 - tumor grau 3 e TP53 mutado) in vitro, o perfil protéico (por espectrometria de massa) e a expressão dos genes envolvidos na apoptose (Bcl-2 e Bax), na regulação do ciclo celular (CDK-1) e no reparo de DNA (MSH2, CDK7, CCNH, NTHL1, OGG1, RAD51L1 entre outros) utilizando-se RT-PCR em tempo real e PCR-array. Espera-se que os resultados forneçam informações que contribuam para o direcionamento na busca por novos compostos antineoplásicos.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SÁVIO, André Luiz Ventura. Efeitos toxicogenéticos e toxicogenômicos do Isotiocianato de Alila (óleo de mostarda) em linhagens celulares de carcinoma de bexiga. 2014. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu Botucatu.

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