Bolsa 13/13393-0 - Carioferinas, Transdução de sinais - BV FAPESP
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Mecanismos de translocação nuclear da proteína quinase c beta i

Processo: 13/13393-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Deborah Schechtman
Beneficiário:Denise Aparecida Berti
Supervisor: Rony Seger
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Weizmann Institute of Science, Israel  
Vinculado à bolsa:10/15424-2 - Mecanismos de Translocação Nuclear da Proteína Quinase C BI nas Células Tronco Embrionárias Murinas, BP.PD
Assunto(s):Carioferinas   Transdução de sinais   Proteína quinase C
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Importinas | Proteína Quinase C Beta I | Sinal de Localização Nuclear | Translocação Nuclear | Sinalização Celular

Resumo

As proteínas quinases C (PKC) são compostas por uma família de dez isoenzimas capazes de fosforilar serinas e treonina, (NISHIZUKA, 1988). Estas dez isoenzimas estão ainda divididas em três subfamílias de acordo com os requisitos de ativação das mesmas: (i) PKC clássicas (cPKC) incluem as isoenzimas ±,²I, ²II e gama sendo ativadas pelo íon Ca2+, fosfatidilserina e diacilglicerol ou seu análogo o éster de forbol; (ii) PKC nóveis (nPKC), correspondem as isoenzimas ´, µ, · e ¸ também ativadas pelos lipídeos fosfatidilserina e diacilglicerol ou seu análogo o éster de forbol, no entanto não requerem Ca2+ para a sua ativação. PKC atípicas (aPKC) incluem as PKC¶, e PKCÕ¹/lambda; as quais são independentes de cálcio e inacessíveis ao éster de forbol / DAG (NEWTON, 2010), sendo ativadas por fosfatidil serina e outros lipídios como a ceramida.Nos últimos anos nosso laboratório vem caracterizando o papel das diferentes isoenzimas das PKC no controle das vias de sinalização em células tronco embrionárias (CTE) murinas. Nossos dados sugerem que dentre as PKCs expressas em CTE a PKC²I é majoritariamente expressa no núcleo das CTE murinas. Constatamos também que durante a diferenciação ocorre uma mudança de localização subcelular da PKC²I que passa a ser menos expressa e quando expressa encontra-se no citoplasma das células diferenciadas. Esta mudança de compartimento celular indica que esta proteína possa estar envolvida com o controle de diferenciação ou manutenção do estado indiferenciado destas células (COSTA-JUNIOR et al., 2010). Além disso, outros estudos também apontam que a PKC²I nuclear pode ser um alvo terapêutico promissor para o câncer, devido ao seu envolvimento em alterações epigenéticas no núcleo de células MCF-7 e LNCaP, utilizadas como modelo de estudo de câncer de mama e próstata, respectivamente (GUSTAFSSON SHEPPARD et al., 2012; METZGER et al., 2010). Diante destes dados, acredita-se que a compartimentalização nuclear da PKC²I possa estar relacionada com o controle da expressão gênica de processos importantes como a auto-renovação das células tronco embrionárias e processo patológicos de alguns tipos de câncer. No entanto as vias de sinalização que regulam o processo de translocação nuclear da PKC²I ainda não são conhecidas. Desta forma, este projeto tem como objetivo entender as bases moleculares que regulam a localização subcelular da PKC²I em diferentes modelos celulares. O conhecimento destes processos pode resultar em novos alvos terapêuticos para processos patológicos como câncer e melhoramento de protocolos de terapia celular. (AU)

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