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Efeito do treinamento físico na esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) em camundongos obesos

Processo: 13/07030-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2013
Vigência (Término): 31 de julho de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Claudia Pinto Marques Souza de Oliveira
Beneficiário:Bruna Roberta Muntanelli
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Treinamento físico   Fígado gorduroso
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Camundongos ob | Esteato-hepatite não alcoólica | ob | treinamento físico | Gastroenterologia

Resumo

A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) é uma das formas mais comuns de doença hepática, relacionada primordialmente ao aumento progressivo da obesidade no mundo. Devido às crescentes taxas de obesidade, a DHGNA tem se tornado cada vez mais frequente em todas as populações, principalmente no mundo ocidental e tem sido definida pelos especialistas como uma doença do mundo moderno. A DHGNA abrange um espectro de alterações hepáticas que variam desde um simples depósito de gordura no interior do hepatócito, sem inflamação ou fibrose (esteatose simples), até casos de esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), cirrose e, carcinoma hepatocelular em pacientes sem história de etilismo. Várias abordagens são utilizadas no tratamento da DHGNA e estas se baseiam no tratamento das condições associadas como: obesidade, Diabetes Mellitus e hipertrigliceridemia, assim como descontinuação de drogas hepatotóxicas. A recomendação da perda do excesso de peso e exercícios físicos deve ser sempre preconizada, independente do grau histopatológico da biópsia hepática do paciente. Um dos fatores preconizados no tratamento da EHNA é o treinamento físico aeróbio em função do aumento da taxa de lipólise e redução do peso corporal. Estudos em animais têm ajudado no conhecimento sobre os mecanismos fisiopatogênicos e terapêuticos de DHGNA. Atualmente existem vários modelos animais para estudar a DHGNA e EHNA. Entre os principais modelos destaca-se o modelo do camundongo obeso deficiente em leptina (LEP ob/ob) que é portador de síndrome metabólica. Esses camundongos apresentam comportamento e fisiologia de animais em um estado constante de jejum, hiperfágicos e hipometabólicos, com níveis séricos elevados de corticosterona e insulina, hipotérmicos e incapazes de se manterem aquecidos e, com alterado limiar de apetite, o que gera a obesidade característica com distúrbios metabólicos similares aos dos diabéticos. Contudo, este animal não desenvolve EHNA espontaneamente, necessitando de um segundo estímulo para que a esteatose se transforme em esteato-hepatite necessitando de um segundo estímulo como dietas hipercalóricas ou deficiente de colina para induzir DHGNA. Implementou-se em nosso meio, em trabalhos anteriores, o modelo experimental de esteato-hepatite não alcoólica induzida tanto pela dieta DCM como a dieta hiperlipídica (DH), ambas em camundongos obesos (Oliveira et al, 2008). Conseguiu-se com estes modelos, desenvolver esteato-hepatite não alcoólica muito semelhante à forma humana, com balonização hepatocelular, esteatose macro e microvesicular em zona III (veia centrolobular), infiltrado de polimorfonuclear e satelitose. Considerando os efeitos benéficos do treinamento físico para a promoção de adaptações metabólicas que possam contribuir diretamente para o tratamento da DHGNA, e a oportunidade de estudar um modelo animal que desenvolve de forma robusta o fenótipo hepático patológico mediante o uso de dieta, o presente trabalho terá a finalidade de investigar o papel do treinamento físico aeróbio para o tratamento da DHGNA e os mecanismos celulares envolvidos nessa resposta. (AU)

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