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Caracterização e estabilidade de lipossomas contendo ovalbumina e nanopartículas metálicas

Processo: 13/06482-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2013
Vigência (Término): 30 de junho de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Renata Fonseca Vianna Lopez
Beneficiário:Beatriz Triano Perusso
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Tecnologia farmacêutica   Nanopartículas metálicas   Lipossomos   Ovalbumina   Iontoforese   Transmissão de energia elétrica por corrente contínua   Condutividade elétrica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunização Transcutânea | iontoforese | Lipossomas | nanopartículas metálicas | Ovalbumina | Tecnologia Farmacêutica

Resumo

A administração transcutânea de antígenos é uma estratégia promissora de vacinação que, além de indolor, evita os riscos associados às administrações parenterais. O sucesso desse tipo de imunização depende, no entanto, da penetração do antígeno até a epiderme viável, onde se encontram as células apresentadoras de antígenos. Como os antígenos são, em sua maioria, macromoléculas hidrofílicas, sua difusão até a epiderme viável é barrada pelo estrato córneo (EC), barreira poderosa, com características lipofílicas, que protege a pele contra a entrada e saída de substâncias. Para vencer esta barreira, a aplicação de um pulso elétrico da ordem de 1000 V sobre a pele, conhecida como eletroporação, vem sendo estudada como forma de alterar o EC e facilitar a penetração de antígenos. No entanto, esta estratégia causa grande desconforto ao paciente, além de não direcionar a liberação do antígeno para dentro da pele, mas sim para a corrente sanguínea. A iontoforese, que é a aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade, que causa uma variação de potencial elétrico de no máximo 6 V, poderia ser utilizada para este fim, sem causar desconforto ou alterações irreversíveis no EC. No entanto, apesar do sucesso da iontoforese na administração transdérmica de fármacos, ela vem sendo muito pouco explorada na imunização transcutânea. O controle adequado da formulação e de parâmetros iontoforéticos (como tempo de aplicação de corrente, polaridade e condutividade) poderia direcionar antígenos para a epiderme viável e aumentar o potencial de sucesso da imunização pela pele. Alguns estudos recentes mostram que a aplicação da iontoforese em formulações lipossomais parece aumentar a retenção de fármacos na pele e diminuir sua difusão até a corrente sanguínea. Sendo assim, o objetivo geral deste projeto (proc. FAPESP 12/05177-3) é estudar a influência da composição de formulações lipossomais contendo ovalbumina (OVA), um antígeno modelo, na resposta imunológica, após administração tópica na pele com o auxílio da iontoforese. Este projeto de iniciação científica é parte integrante deste projeto maior e visa, especificamente, preparar lipossomas com diferentes cargas superficiais e verificar a influência de nanopartículas metálicas na condutividade e estabilidade das formulações obtidas. Essas formulações serão caracterizadas quanto ao tamanho, potencial zeta, eficiência de encapsulação da OVA, condutividade e estabilidade frente a corrente elétrica. Espera-se que lipossomas com potencial zeta positivo conduzam melhor a corrente elétrica quando colocados em contato com o eletrodo positivo (ânodo) e tenham seu transporte aumentado durante a iontoforese, favorecendo a penetração da OVA na pele. Ainda, espera-se que a presença de nanopartículas metálicas aumente a estabilidade física dos lipossomas frente à aplicação da corrente elétrica, além de aumentar a condutividade elétrica do sistema. (AU)

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