Bolsa 13/06119-0 - Existencialismo, História da filosofia - BV FAPESP
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O homem moderno em suas diferentes perspectivas dramáticas

Processo: 13/06119-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Ana Maria Portich
Beneficiário:Danieli Gervazio Magdaleno
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Existencialismo   História da filosofia   Estética (filosofia)   Teatro   Artes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artes | estética | existencialismo | História da Filosofia | Peter Szondi | teatro | Estética

Resumo

Analisando peças teatrais do final do século XIX até meados do século XX, constata-se um isolamento dos personagens em sua própria interioridade. Tal isolamento, segundo alguns críticos de teoria estética, provoca uma crise na noção de drama por romper com um modelo de gênero constituído desde a antiguidade e que privilegia a inter-relação dos personagens como traço fundamental. No entanto, segundo a vertente existencialista da teoria estética, o processo de isolamento ao qual o personagem é submetido faz parte da condição humana, encontrando-se independente da época ou gênero teatral, já que a existência em si provoca a reflexão do homem sobre si mesmo e a impossibilidade da expressão dramática de sua interioridade. Sendo assim, o objetivo principal da pesquisa é fazer a confrontação dessas duas vertentes; para tanto será feita uma minuciosa análise de peças teatrais, tomando como ponto de partida, por um lado, autores que defendem o historicismo, como Peter Szondi, Raymond Williams, Anatol Rosenfeld e Georgy Lukács, por outro lado, os existencialistas Martin Esslin e Jean-Paul Sartre. Para a compreensão da realidade da existência humana enquanto tal decorre a importância de analisar as peças de autores como Beckett, Ionesco e o próprio Sartre, dramaturgos que também podem ser estudados da perspectiva da crise do gênero dramático. Sendo assim, ao final da pesquisa será possível balancear as duas linhas com vistas a buscar alternativas para a situação de isolamento presente nas obras do período em questão, as quais resgatam a possibilidade de inter-relação dos personagens, sem a qual inexiste o drama. (AU)

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