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Estudo do papel da proteína eIF5A na tradução específica utilizando o modelo de Saccharomyces cerevisiae

Processo: 13/02233-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de junho de 2013
Vigência (Término): 31 de julho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Cleslei Fernando Zanelli
Beneficiário:Natália Moreira Barbosa
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:10/50044-6 - Controle da expressão gênica em nível traducional: estudo do papel de elF5A na elongação da tradução, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):14/12264-5 - Análise in vitro da ligação de eIF5A ao ribossomo usando anisotropia de fluorescência: perspectivas dos mutantes de eIF5A do alanina scanning, BE.EP.MS
Assunto(s):Tradução   Fator de iniciação 5A em eucariotos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:eIF5A | Tradução

Resumo

O provável fator de início de tradução 5A (eIF5A) é altamente conservado em arqueas e eucariotos e sofre uma modificação pós-traducional única e essencial chamada hipusinação. Embora a função de eIF5A como fator de início de tradução nunca ter sido claramente demonstrada, resultados recentes do nosso laboratório fortalecem o seu envolvimento com a síntese protéica e sugerem que o seu papel esteja mais relacionado com a etapa da elongação da tradução. Estudos relacionaram também eIF5A com proliferação celular e transição G1/S do ciclo celular, sugerindo seu envolvimento com tradução específica de proteínas que atuam na progressão do ciclo celular. Adicionalmente, foi mostrado que TIF51A é sinteticamente letal com o gene YPT1, que codifica uma proteína essencial para o transporte vesicular de proteínas do retículo endoplasmático (RE) para o Golgi. A descoberta da interação genética entre YPT1 e TIF51A sugere uma conexão entre tradução e via secretória, essencial para o processo de brotamento e progressão do ciclo celular em S. cerevisiae. Além disso, dados recentes do nosso laboratório sugerem a participação de eIF5A na translocação de proteínas para o RE pela via co-traducional. Para confirmar essa hipótese, e melhorar o estudo de eIF5A na tradução de um subgrupo de mRNAs, pretende-se avaliar o papel de eIF5A na via co-traducional da translocação por ensaios de interação genética entre mutantes de TIF51A e de mutantes de genes que codificam proteínas que atuam nesta via, como SRP (Signal Recognition Particle) e do complexo do translocon. Além disso, estudos de expressão gênica diferencial por análise proteômica em mutante de eIF5A, desenvolvidos previamente em nosso laboratório, revelaram um grupo de proteínas que atuam nos processos celulares em que eIF5A já foi envolvida (tradução e ciclo celular). Para confirmar a regulação da tradução desse grupo de proteínas por eIF5A, propomos aqui a realização de PCR em tempo real de mRNAs ligados aos polissomos para avaliar os seus níveis de tradução comparando linhagem selvagem e mutantes com defeito em eIF5A. Essas abordagens serão de grande importância para melhorar o entendimento do possível papel de eIF5A na tradução específica.

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