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Poéticas da modernidade: cinema e teatro em Manoel de Oliveira

Processo: 12/23804-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 01 de julho de 2013
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2014
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Renata Soares Junqueira
Beneficiário:Renata Soares Junqueira
Pesquisador Anfitrião: António Manuel João Preto
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Local de pesquisa: Cooperativa de Ensino Superior Artístico do Porto (CESAP), Portugal  
Assunto(s):Cinema   Teatro   Arte portuguesa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cinema e teatro | Cinema português | Estética brechtiana | Manoel de Oliveira | Montagem ensensteiniana | Cinema e teatro portugueses

Resumo

Este projeto, vinculado ao Grupo de Pesquisas em Dramaturgia (GPD) da UNESP e integrado ao Projeto Temático (ainda em fase de articulação) intitulado "Poéticas da Modernidade: Teatro e Outras Artes", propõe um estudo da obra do cineasta português Manoel de Oliveira (n. 1908) com enfoque nas relações que ela estabelece com a literatura e, em especial, com o teatro. E não com qualquer teatro, mas com um teatro moderno, deliberadamente concebido para provocar um distanciamento entre a cena e o espectador, tal como o teorizou e praticou Bertolt Brecht (1898-1956). Guardadas as devidas proporções quanto ao intuito político de um e de outro artista, a estética cinematográfica de Oliveira apoia-se, com efeito, em procedimentos disjuntivos similares aos que vemos no teatro de Brecht. Mas a hipótese que norteia a pesquisa é a de que, afinal, a matriz da teatralidade do cinema de Manoel de Oliveira encontra-se mesmo no cinema e a sua investigação remete-nos à década de 1920 e à produção de Sergei Eisenstein (1898-1948), que começou a sua carreira no teatro, é bom lembrar, e de quem o próprio Brecht terá sido tributário. Esta possibilidade instiga-nos a um estudo interdisciplinar que faz repensar, no âmbito da confluência de cinema e teatro, não só na aparente isenção política da cinematografia de Manoel de Oliveira, mas até na gênese da proposta de teatro político de Bertolt Brecht. (AU)

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