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Efeito sobre a imunidade inata da exposição prolongada de células glomerulares e tubulares a estiramento mecânico

Processo: 13/00721-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2013
Vigência (Término): 31 de agosto de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Roberto Zatz
Beneficiário:Simone da Costa Alarcon Arias
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/10926-5 - Patogênese e terapêutica da doença renal crônica: papel da imunidade inata na lesão de glomérulos, túbulos e interstício, AP.TEM
Assunto(s):Nefrologia   Imunidade inata   Insuficiência renal crônica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença renal crônica | imunidade inata | inflamação renal | Nefropatias Progressivas | Nefrologia

Resumo

O estiramento mecânico - resultante de hipertensão e/ou hipertrofia glomerular - constitui um dos principais mecanismos não imunológicos de lesão glomerular crônica, atuando em situações como a glomerulopatia diabética e a glomerulosclerose segmentar e focal, contribuindo para a perpetuação de qualquer nefropatia sempre que o número de néfrons for substancialmente reduzido. Diversas observações in vitro indicam que células glomerulares em cultura submetidas a estiramento mecânico reagem aumentando sua taxa de proliferação e sintetizando mediadores inflamatórios tais como o TGF-beta, derivados da ciclooxigenase e moléculas de adesão. A descoberta desse efeito, observada com os três principais tipos celulares presentes nos glomérulos - células endoteliais, células mesangiais e podócitos - ajudou a lançar luz sobre a intrigante conexão entre agressão mecânica ao glomérulo e o desenvolvimento de DRC. No entanto, diversos aspectos essenciais dessa relação permanecem obscuros. Qual(is) o(s) mecanismo(s) intracelulares promovem a tradução do estímulo mecânico à produção de mediadores inflamatórios? Qual a contribuição de cada um dos tipos celulares a esse processo? Há um padrão molecular de resposta ao estiramento que possa ser atribuído a cada uma das células envolvidas e/ou ao glomérulo como um todo? As células epiteliais tubulares respondem a tais estímulos da mesma maneira que as glomerulares? (se for esse o caso, ficará mais fácil explicar o processo inflamatório associado à oclusão ureteral, observada na nefropatia obstrutiva humana e em modelos experimentais que buscam simular essa condição). Por fim, a questão mais pertinente ao tema de que trata este projeto: a transdução do estímulo mecânico ao comportamento pró-inflamatório envolve a participação da imunidade inata?

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