Bolsa 12/25067-8 - Zoonoses, Psitacose - BV FAPESP
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Epidemiologia da Chlamydophila psittaci em aves de companhia associada aos casos de psitacose em humanos

Processo: 12/25067-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2013
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Tânia de Freitas Raso
Beneficiário:Vivian Lindmayer Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):15/03811-5 - Diagnóstico molecular de Chlamydia psittaci em amostras animais e humanas, BE.EP.DR
Assunto(s):Zoonoses   Psitacose   Aves silvestres   Chlamydophila psittaci   Saúde pública
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aves silvestres | Chlamydophila psittaci | clamidiose | psitacose | Saúde Pública | Zoonose | Medicina aviária

Resumo

As zoonoses representam a maior parte das doenças infecciosas emergentes, as quais tem ocorrência variável de acordo com fatores biológicos, ambientais e sócio-econômico-culturais. No que tange aos fatores sócio-culturais, uma prática crescente no Brasil é a manutenção de espécies silvestres como animais de estimação (pets). Estes podem ter significante papel na disseminação de agentes patogênicos com potencial zoonótico, tal como Chlamydophila psittaci, agente etiológico da clamidiose em aves e da psitacose em seres humanos. Os Psittaciformes representam a principal Ordem de aves acometida pela C. psittaci, sendo também a mais comumente mantida como pet. A clamidiose aviária é endêmica no Brasil, contudo, são raros os estudos direcionados a avaliação do seu potencial zoonótico. Em humanos a psitacose pode desencader um quadro severo de pneumonia atípica, no entanto, devido à dificuldade relacionada ao diagnóstico laboratorial e pelo relativo desconhecimento da doença pelos profissionais de saúde, sua incidência no país é ainda desconhecida. Dentro desse contexto, o presente trabalho tem como objetivo determinar a ocorrência da C. psittaci em pacientes suspeitos de psitacose atendidos no Instituto de Infectologia Emílio Ribas; estabelecer o vínculo epidemiológico com aves realizando o diagnóstico nestas e avaliar os fatores de risco relacionados com essa zoonose. Para tanto, amostras de sangue de pacientes com quadros suspeitos de psitacose serão coletadas para a investigação de anticorpos anti-C. psittaci. Paralelamente, amostras biológicas de quaisquer espécies de aves relacionadas com os casos suspeitos de psitacose serão coletadas para a pesquisa e caracterização molecular do genoma de C. psittaci. Para a investigação epidemiológica e análise dos fatores de risco, serão realizados questionários relativos ao paciente e à ave. Além de permitir um maior entendimento dessa zoonose no Brasil e seu real impacto sobre a saúde humana, esse estudo servirá de base para o estabelecimento de medidas profiláticas relacionadas às aves e aos humanos reduzindo riscos futuros e a ocorrência de surtos.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
FERREIRA, Vivian Lindmayer. Epidemiologia da Chlamydia psittaci em aves de companhia associada aos casos de psitacose em humanos. 2016. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/SBD) São Paulo.

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