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Associação da metaloproteinase-9 e seus polimorfismos com hipertrofia ventricular, rigidez arterial e inflamação na hipertensão arterial resistente

Processo: 12/23410-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2013
Vigência (Término): 30 de junho de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Cardiorenal
Pesquisador responsável:Heitor Moreno Junior
Beneficiário:Natália Ruggeri Barbaro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):14/17300-0 - O papel do sal na ativação do sistema imune na hipertensão, BE.EP.DR
Assunto(s):Polimorfismo genético   Rigidez vascular   Hipertensão resistente   Hipertrofia ventricular esquerda   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:hipertensão resistente | Hipertrofia Ventricular Esquerda | Inflamação | Metaloproteinase 9 | Polimorfismo | Rigidez arterial | Hipertensão Resistente

Resumo

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), constituindo um dos principais fatores de risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. As baixas taxas de controle da pressão arterial se devem a uma série de fatores, como falta de adesão, tratamento inadequado ou a presença de hipertensão resistente. A morbidade e mortalidade associadas à hipertensão são atribuídas às lesões de órgãos-alvo, sendo primariamente o coração e os vasos sanguíneos. As alterações cardíacas e vasculares mais comuns na hipertensão são, respectivamente, hipertrofia ventricular esquerda (HVE) e rigidez arterial. A participação das metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs), especialmente o subgrupo das gelatinases, dentre elas, a MMP-9, no remodelamento que leva à HVE e à rigidez arterial são bem descritas em modelos animais e na hipertensão leve e moderada em humanos, porém na hipertensão resistente não há estudos na literatura. Os polimorfismos na região promotora do gene da MMP-9 -1562C>T e um segundo polimorfismo de um único nucleotídeo no códon 279, chamado de R279Q estão associados ao aumento de MMP-9 e eventos cardiovasculares. Também, foi demonstrado a influência do polimorfismo R279Q sobre a rigidez arterial em pacientes saudáveis. Paralelamente, tem sido sugerido recentemente que processos inflamatórios estão envolvidos no desenvolvimento da doença hipertensiva e também nas lesões de órgãos-alvo. A MMP-9 é uma enzima que possui estreita relação com o sistema imune e está envolvida na migração de neutrófilos e dano tecidual. Níveis circulantes aumentados de MMP-9 são encontrados em situações em que há um processo inflamatório evidente. Neste estudo serão avaliadas as relações entre a HVE e a rigidez arterial e os níveis de MMP-9 e seu inibidor, bem como verificar se as alterações nas medidas plasmáticas apresentam correlação com genótipos e haplótipos da MMP-9 em diferentes graus de hipertensão, incluindo hipertensão graus leve, moderado e hipertensão resistente. Serão avaliados também marcadores inflamatórios (TNF-± e IL-1²) e as correlações entre estes marcadores inflamatórios e a extensão da HVE e a rigidez arterial na hipertensão leve a moderada e na hipertensão resistente.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BARBARO, Natália Ruggeri. Avaliação de polimorfismos genéticos e das concentrações plasmáticas de metaloproteinase 9 e seu inibidor TIMP-1 na hipertensão resistente. 2016. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas Campinas, SP.

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