Bolsa 12/23900-4 - Fonologia, Prosódia - BV FAPESP
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Mapemamento das categorias sintáticas vazias pela prosódia

Processo: 12/23900-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 15 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 14 de julho de 2014
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Raquel Santana Santos
Beneficiário:Raquel Santana Santos
Pesquisador Anfitrião: Myriam Uribe-Etxebarria Goti
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidad del País Vasco, Bizkaia (UPV), Espanha  
Assunto(s):Fonologia   Prosódia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:categorias sintáticas vazias | interface fonologia-sintaxe | retração acentual | fonologia

Resumo

A ideia de que diferentes componentes gramaticais influenciam-se uns aos outros não é nova; basta olhar para a quantidade de descrições estruturalistas de regras morfológicas, por exemplo, que podemos encontrar. Com o advento da teoria prosódica, estes estudos ganharam um novo fôlego, ao proporem que os diferentes componentes gramaticais (morfologia, sintaxe, semântica) seriam mapeados no componente fonológico criando domínios (denominados domínios prosódicos), e que algumas regras fonológicas teriam como locus de aplicação estes domínios. No que respeita à interface fonologia-sintaxe, inúmeros trabalhos defendem que a prosódia pode auxiliar na determinação de leituras de sentenças estruturalmente ambíguas (e.g. Lehiste 1973, Lourenço-Gomes 2003, Finger & Zimmer 2005, Magalhães & Maia 2006) ou mesmo que fenômenos fonológicos podem indicar quais as categorias sintáticas estão presentes numa estrutura (e.g. Lightfoot 1976, Chomsky & Lasnik 1978, Santos 2002, 2003, Nunes & Santos 2009). Meus trabalhos sobre o assunto têm se concentrado na interface fonologia-sintaxe em PB, mais especificamente investigando se categorias sintáticas fonologicamente vazias são interpretadas pela fonologia e meus resultados apontam que pro bloqueia a regra de retração acentual, enquanto vestígio não (cf. Santos 1998, 2002, 2003, 2004). No entanto, está por ser explicado o que, efetivamente, bloqueia a retração acentual, no caso de pro. Isto é, até agora as investigações têm se concentrado no se haveria interferência, mas não no como esta interferência ocorreria. Assim, os objetivos deste projeto são: (i) investigar como pro afeta a estrutura prosódica; em outras palavras: se o acesso à sintaxe pela fonologia é indireto, via mapeamento prosódico, de que forma pro interfere neste mapeamento, de um modo que o vestígio não interfere? Mais especificamente, pro é considerado um elemento a ser mapeado na estrutura prosódica ou ele interfere no mapeamento, mas não está no resultado do mapeamento?... (AU)

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