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Estudo das concentrações de IGF-I, IGF-II e IGFBPs em crianças menores de dois anos de idade com diagnóstico de hipotireoidismo subclínico

Processo: 12/24008-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2013
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Carlos Eduardo Martinelli Junior
Beneficiário:Helena Bellini
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Crescimento e desenvolvimento   Hipotireoidismo   Proteínas de ligação a fator de crescimento insulin-like   Fator de crescimento insulin-like I   Fator de crescimento insulin-like II
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:crescimento | Hipotireoidismo subclinico | IGFBPs | Igf-I | Igf-Ii | Endocrinologia Pediátrica

Resumo

O hipotireoidismo congênito resulta de uma produção inadequada de hormônio tireoidiano no período pré-natal e infância e possui, de acordo com os níveis destas substâncias, diversas apresentações clínicas. O hipotireoidismo congênito primário é a forma mais grave da doença e se não tratada precocemente pode evoluir com sequelas definitivas e debilitantes. Já o hipotireoidismo subclínico (HS) é definido como um aumento discreto nos níveis séricos de TSH na vigência de valores séricos normais de T4, com ausência de sintomatologia. Os hormônios tireoideanos são capazes de regular as concentrações séricas do fator de crescimento insulina-símile 1 (IGF-1) e sua deficiência resulta em retardo no crescimento. O IGF-1 tem atividade sobre a proliferação, o crescimento e a diferenciação celular e sobre o metabolismo intermediário atuando de forma endócrina, parácrina e autócrina. Trabalhos recentes sugerem alteração nos níveis séricos de IGF-1 mesmo em situações de alterações sutis da função tireoidiana, sendo pouco estudada a repercussão do HS sobre o crescimento. Grande controvérsia existe referente ao tratamento dos pacientes que apresentam TSH entre 5 e 10 mUI/L.O presente trabalho busca responder se o hipotireoidismo subclínico na infância afeta as concentrações séricas dos IGFs e das IGFBPs e desta forma o crescimento, o que poderia acelerar a indicação de tratamento visando melhorar a estatura final das crianças. Objetivo: Estudar as concentrações de IGF-I, IGF-II e IGFBPs em crianças com hipotireoidismo subclínico e comparar com parâmetros antropométricos de crescimento. Casuística e Desenho experimental. Serão estudadas 70 crianças com idade inferior a 2 anos de idade, divididas em 2 grupos etários principais: A. Grupo Pacientes com menos de 3 meses Serão estudadas 30 crianças, com idade inferior a 3 meses que sejam convocadas devido a teste do pezinho com concentrações de TSH > 5 mU/ml. Estes pacientes serão posteriormente subdivididos em 3 subgrupos de acordo com a dosagem do TSH sérico realizada por ocasião da reavaliação, conforme descrito abaixo: Grupo I: TSH < 5 mU/ml (Grupo Controle 1)Grupo II: 5 < TSH < 10 mU/mlGrupo III: TSH > 10 mU/mlB. Grupo com mais de 3 meses Serão estudadas 20 crianças, adotando-se como critérios de inclusão as idades entre 3 meses-2 anos que apresentem diagnóstico de hipotireoidismo subclínico. Como critério diagnóstico de hipotireoidismo subclínico será adotado nível sérico de TSH entre 5 e 10 µUI/ml com nível de T4 livre e T4 total normais (1,0-2,0 ng/ml e 8-10 ug/ml, respectivamente).Outras 20 crianças que realizam coleta de sangue para investigação da função tireoideana nos Ambulatórios vinculados ao Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e cujo resultado foi TSH < 5,0 mU/ml constituirão o grupo controle 2.Serão aferidos comprimento, peso, perímetro craniano, IMC e estado nutricional trimestralmente, durante 12 meses. Dados antropométricos referentes a período anterior a inclusão do paciente no estudo serão obtidos mediante revisão de prontuário médico. Serão considerados critérios de exclusão: presença de doenças crônicas e desnutrição. Amostra de sangue de 1 ml será obtida de cada paciente no mesmo momento da coleta de sangue para determinação de T4 livre e TSH para dosagens de IGF-I, IGF-II e IGFBPs. Dosagens Laboratoriais. As dosagens do hormônio estimulador da tireoide (TSH) e da tiroxina livre (T4 livre) serão realizadas por imunoensaios específicos. As dosagens hormonais das concentrações de IGF-I, IGF-II e IGFBP-3 serão obtidas mediante ensaios imunoenzimáticos (ELISA). A avaliação das concentrações de IGFBP- 1, IGFBP-2 e IGFBP-4 será realizada utilizando-se técnica de Western ligand blotting. (AU)

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