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Quantas espécies são necessárias para garantir a funcionalidade de um ecossistema em restauração? Uma análise integradadora de florestas restauradas no Brasil e Austrália

Processo: 12/22622-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2013
Vigência (Término): 31 de julho de 2013
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal - Conservação da Natureza
Pesquisador responsável:Vera Lex Engel
Beneficiário:Vera Lex Engel
Pesquisador Anfitrião: Susanne Schmidt
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Queensland, Brisbane (UQ), Austrália  
Assunto(s):Biodiversidade   Ecossistemas   Florestas tropicais   Meta-análise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diversidade de espécies | florestas tropicais | meta-análise | restauração florestal | serviços ecossistemicos | Teoria BEF | Ecologia da restauração

Resumo

Existe hoje um consenso inequívoco de que a perda da biodiversidade diminui a capacidade dos ecossistemas fornecerem serviços à sociedade, pela redução na eficiência em que as comunidades capturam recursos biologicamente essenciais, produzem biomassa, decompões e reciclam os nutrientes essenciais. A relação entre biodiversidade e funcionamento (teoria BEF) emergiu como uma importante área da Ecologia nas últimas décadas e tem sido o principal paradigma científico que fornece bases científicas para a compreensão desse problema. Na perspectiva BEF, um ecossistema degradado é aquele que sofreu redução tanto na biodiversidade como no seu funcionamento, e a restauração visa recuperar esta relação através da adição de conjuntos específicos de espécies. Embora existam sínteses sobre o assunto na literatura, essas baseiam-se em comunidades herbáceas ou em uma ampla gama de ecossistemas terrestres e aquáticos, sendo tão poucos os estudos feitos em florestas em um contexto manipulativo. Não existem até o momento, estudos na literatura que indiquem a forma e a magnitude da relação BEF para ecossistemas megabiodiversos como as florestas tropicais, apesar de sua importância para o fornecimento de serviços ecossistêmicos. Objetivamos, com este projeto, estudar a relação entre biodiversidade (riqueza e diversidade de espécies de plantas e diversidade funcional) e funcionamento de ecossistemas (biomassa, estoques de nutrientes, produtividade, dentre outros) de florestas tropicais em restauração, com intuito de verificar qual seria o número mínimo de espécies introduzidas ou de grupos funcionais que possibilitaria um funcionamento ótimo do ecossistema. O estudo será realizado através de meta-análise de dados da literatura de estudos feitos no domínio da Mata Atlântica no Brasil e nas florestas tropicais e subtropicais da costa leste do Estado de Queensland na Austrália, em uma faixa latitudinal de 0 a 30o de latitude sul. Os dados de cada estudo serão padronizados para eliminar o efeito do tamanho da amostragem. Os efeitos dentro e entre as áreas de estudo serão computador por estatísticas apropriadas, usando a correlação entre variáveis de diversidade e de funcionamento. A forma e a magnitude da relação BEF serão estudadas através de análises de regressão não-linear com ajuste de modelos aleatórios de funções assintóticas. (AU)

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